- Direção
- Nora Twomey
- Roteiro:
- Anita Doron (roteiro), Deborah Ellis (roteiro e livro)
- Gênero:
- Drama, Animação
- Origem:
- Luxemburgo, Irlanda, Canadá
- Duração:
- 94 minutos
- Prêmios:
- 75° Globo de Ouro - 2018, 90° Oscar - 2018
Lupas (10)
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Maravilhosa animação. A sensação angustiante toma conta de nós, mas as frestas de esperança e liberdade são bem semeadas.
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Mesmo que o roteiro se disperse do foco principal, com a desnecessária fábula do elefante, e não desenvolva todas as subtramas que cria, serve de protesto contra a opressão (oficial) da mulher em diversas culturas. Dura, perturbadora e comovente, a direção não alivia o sofrimento (os personagens quase não sorriem), apenas mitiga a dor, com algumas cenas mais sensíveis (nem todos são cruéis), e ao fim, em meio à nova guerra que surge, lembra que "a chuva faz as flores crescerem, não o trovão".
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Ótima e emocionante animação. Visualmente é uma animação lindíssima, além de também ter uma ótima direção. O roteiro consegue trabalhar muito bem tudo o que a garota tem que passar. O filme às vezes um pouco cansativo e também acaba não desenvolvendo muito bem outras personagens como a sua mãe e a irmã mais velha. E tem um final em aberto que entendo mas não gostei muito. Apesar disso, The Breadwinner é um ótimo filme, com um final bem tenso e emocionante. Recomendado.
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Um drama maduro que sabe retratar bem a dura realidade dessa sociedade. Belíssima animação.
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Beleza(e tristeza)no horror.
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Várias camadas de dramaticidade se amarrando com afinco na concepção de um universo fantástico que provê beleza e esperança diante de tanto horror. Linda animação.
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Tragicamente belo, o filme não suaviza a violência inerente ao seu universo, mas consegue equilibrá-la com momentos de uma doçura tocante, compondo uma narrativa ao mesmo tempo espinhosa, dura e poética. Os momentos finais são arrebatadores.
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O método narrativo não é inovador, especialmente dentro de sua temática, e já foi melhor utilizado em outras oportunidades, o que tira um pouco de sua força denunciante contra machismo, militarismo e intolerância. No visual, é muito belo.
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Nada infantil, bom conto sobre os horrores dos fundamentalistas (e sua religião desagregadora e conivente). Cruel pelo realismo das situações A história contada pela menina quebra um pouco o ritmo. Lá no final, tensão no ar, perigo, vem os sonhos de nov
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A sensação geral é que me parece um filme que já vi várias vezes antes mas que de certa forma também já foi melhor contado inclusive em Persepólis ou em Panahi, Kiarostami ou Majidi que retratam os abusos contra as mulheres de forma bem menos superficial.