- Direção
- Ziad Doueiri
- Roteiro:
- Ziad Doueiri, Joelle Touma
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos, França, Bélgica, Chipre, Líbano
- Estreia:
- 08/02/2018
- Duração:
- 112 minutos
- Prêmios:
- 90° Oscar - 2018
Lupas (10)
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- 437º filme de 2.021! Visto em 22/11... - Ótimo... - Filmaço, que prende a atenção do espectador do início ao fim, com um bom ritmo e ótimas atuações dos protagonistas! A nota só não é maior porque eu não conheço a fundo a realidade de tais culturas e, o que pra mim pode parecer exagero, talvez seja a realidade do local retratado! Vai para a lista dos melhores do ano! Recomendo...
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Ao expor duas pessoas aparentemente boas (atuações contidas), mas envolvidas totalmente em suas crenças, como engrenagens fixas de um sistema, se digladiando, numa sequência crescente de "insultos", o roteiro ressalta a máxima das guerras, a 1a vítima é sempre a razão. Ziad Doueiri alterna com qualidade narrativa as justificativas de cada um, mostrando que "ninguém tem exclusividade sobre o sofrimento", porém, o desfecho ameno acaba sendo incoerente com o barril de pólvora aceso que ele deixou.
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Em "O Insulto", o lugar da vítima e o do agressor estão sob permanente disputa. O refugiado palestino e o libanês cristão revezam-se em ambos papéis, o que não implica em uma suposta neutralidade do filme, mas garante pontos de vista cambiantes.
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Mostra(como está o mundo atual)o que um acontecimento tão banal,pode se transformar num desnecessário e gigantesco problema.
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Mesmo com o conflito de libaneses e palestinos posto sob uma identificação universal, e na tentativa de desdobrá-lo num olhar nativo e nele participante, O Insulto carece de peso real. A impressão de banalização de uma situação grave, é grande.
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É sempre fascinante vislumbrar um pequeno acontecimento virar uma bola de neve, e O Insulto discorre muito bem os dilemas éticos, sociais e políticos que um cano causa, todavia até parece novela em momentos de forçação de barra para causar impacto.
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Orgulho, teimosia e seus desdobramentos em um enredo que aponta erros e acertos de ambas as partes envolvidas, num exercício de escuta semelhante ao de Ashgar Fahradi em A separação.
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A vontade de fazer um discurso político é tamanha que acaba necessariamente caindo em simplificações, subterfúgios baratos e arcos narrativos manipulados. Uma pena que o caminho escolhido tenha sido o correspondente cinematográfico do textão no Facebook.
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Em dado momento eu já não sabia mais quem tinha ou não tinha razão, culpa ou quem de fato era a vítima. Uma grande argumentação de ambos os lados ao melhor nível de Julgamento em Nuremberg. Ao meu ver, a solução final foi tratada de forma equivocada.
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Tipo um Farhadi mais abertamente politizado.