A humanidade presenciada em cada retrato, momento, reação e olhar são de apaziguar os anseios da alma. A realidade é dura, porém receptiva e repleta de compaixão quando se permite. Arte é compartilhada, expressa, efêmera, tocante; por isso, eterna.
Com seu jeito serelepe em nada condizente com a ideia preconcebida sobre sua idade, Varda nos convida a flanar por rostos e pessoas e deixa um gosto de "quero mais" ao fim da jornada.
Varda sem pre traz em seus filmes um pouco de humor singelo, uma visão pessoal de sua vida e um olhar carinhoso para seus entrevistados. Jr me parece um artista bastante limitado como o boçal do Godard que sempre foi um grande imbecil metido à besta.
Um belíssimo e tocante documentário sobre a arte de resgatar, preservar e compartilhar as memórias! Agnes Varda é muito fofa e imprime sua verdade do começo ao fim.
Incrível como desde "Praias", há nove anos, Varda retorna com a mesma e quiçá superior lucidez de sempre, ainda refletindo com sensibilidade e graça o peso do pictórico neste mundo tão visual. E J.R é só um trouxa pretensioso sob suas asas.
Muito, muito, muito simpático. É até assustadora a dimensão de sinceridade, humanidade e simpatia que a jornada dos dois transmite. Um punhado de cenas para se guardar no coração e uma mulher que certamente está entre as maiores (e melhores) da história.