- Direção
- Wes Anderson
- Roteiro:
- Wes Anderson (roteiro e história), Roman Coppola (história), Jason Schwartzman (história), Kunichi Nomura (história)
- Gênero:
- Animação, Aventura, Comédia, Fantasia, Ficção Científica
- Origem:
- Estados Unidos, Alemanha
- Estreia:
- 19/07/2018
- Duração:
- 101 minutos
- Prêmios:
- 76° Globo de Ouro - 2019, 91° Oscar - 2019
Lupas (19)
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Somente Anderson consegue construir um arco narrativo crível misturando cachorros, gatos, Japão, Yoko Ono (dublando ela mesma) em um stop motion que fala sobre imigração, preconceito, autoritarismo, amizade e existência. Até onde vai a sua imaginação?
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Deixando de lado as confusas metáforas sócio-filosóficas de Anderson e focando apenas na simplicidade de uma história de amor pelo animal de estimação, dá para se emocionar com a saga de Atari. A parte técnica da animação é impressionante, não só pela qualidade gráfica, mas principalmente pelos sentimentos que os personagens demonstram nas expressões, sobretudo no olhar. Porém a montagem não é regular, e o desfecho nada apoteótico como merecia (e os 4 cães amigos são "esquecidos" na ação final).
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A estética perfeccionista marcante de Anderson e sua habitual criatividade divertida estão em perfeita harmonia nessa interessante animação com crítica social.
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Fiquei paralisado, me pegou total.
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Ótimo filme
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Interessante a versão política canina criada por Anderson, que mais uma vez esbanja criatividade no visual.
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Doce e cínico, leve e brutal, colorido e sombrio - Anderson continua construindo tramas e personagens multifacetados amalgamando tons diametralmente opostos como só ele sabe fazer, desta vez se aventurando na alegoria social distópica. Autor, não pastiche
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Original com um humor no ponto certo. Perde só pelo final previsível de filmes do gênero. Som com os tambores japoneses e a roupagem de desenho mal feito são demais.
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Mais um espetáculo visual de Wes Anderson, com seu humor adulto, ácido/sensível (Não conseguimos abrir a gaiola) e criatividade sem limites em dois idiomas (aqueles letreiros com o nome são demais). Podia usar mais o monte de personagens que aparecem.
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História lindinha e delicada, mas silenciosa e monótona demais, chegando até a dar sono. Vale pelo carisma dos personagens, embora não sejam marcantes.
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Anderson mais idiossincrático do que nunca, sem muita clareza nas mensagens apesar da verborragia, e com personagens tão singulares quanto fascinantes, que mantém o interesse no filme junto ao apuro técnico, pra compensar a narrativa mais dispersa.
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Anderson continua idiossincrático, para o bem e para o mal, e este segundo aspecto acaba prevalecendo em uma história que levanta importantes questões sociopolíticas, mas na qual poderia haver mais alma e coração e menos cérebro e simetria.
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A insistência de Wes em corroborar sua estética, soberba por sinal, a cada enquadramento acaba por tornar a narrativa bem irregular, cansando em alguns momentos e atolando a trama de personagens de pouca participação. Jornada cativante, porém saturada.
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A leveza na condução de um tema tão ousado para os dias atuais significa que mais uma vez Anderson acerta. A história parece uma espécie de crônica contemporânea sobre cachorros, homens corruptos, crianças e uma vontade absurda de tornar o mundo melhor.
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Incorporando identidade visual e elementos narrativos de matriz japonesa ao seu amável estilo, Anderson produz uma obra que, formalmente, enriquece um roteiro criativo e crítico, mas com piadas e sequências mais bobinhas que em seus filmes anteriores.
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A fórmula de Wes já está mais do que estabelecida. Visualmente normalmente encanta, o que de fato ocorre novamente, humor seco e sacadas e truques bem bolados. Mas a sensação geral é de que o diretor começa a se repetir em demasia nesta obra.
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Anderson apresenta uma mão inesperadamente pesada na direção, e a trama tampouco combina com seu estilo de aventuras hiper organizadas em seu espaço/ tempo tão particular. Nem as boas sacadas visuais evitam a apatia e o aborrecimento, aqui. Uma pena.
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A nova fábula de Anderson é uma alegoria política simples, quase pedestre, mas contada de forma ágil e leve, com a inconfundível mão do diretor para tornar a trajetória de seus personagens cativante e o apuro estético costumeiro. Delícia de filme.
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À essa altura é redundante falar do apuro técnico do cinema de Anderson, e Isle traz beleza em todos os quadros. O longa possui uma mensagem contundente sobre criação de ódios de classe, porém não tem impacto narrativo que se iguale ao visual.