Interessante como é trabalhado o trauma do protagonista, graças à boa atuação de Rafe Spall. O mistério da floresta se entrelaça com o mistério da lembrança do personagem; do que houve, do que poderia ter acontecido, do que os outros interpretam, do que ele próprio interpreta. Todo mundo se encaixa bem em seu papel e David Bruckner guia bem seu suspense psicológico, com um terceiro ato até certo ponto devaneante... É um filme mais simbólico do que parece.
Mais uma farofa da Netflix com pouca sustância; na primeira hora é um filme genérico de mistério sobrenatural na floresta e, percebendo que mal se mantém, transforma-se em outra coisa no final só para explicar tudo e tentar salvar o que já estava morto.
Bruno Kühl |
Em 24 de Fevereiro de 2018 |NOTA: 5.0
Não tem consistência de personagem. Não tem nem personagem direito.
São pequenos instrumentos de roteiro seguindo até as mais burras - e como são burras - decisões e consequências.
Isso tudo numa roupagem bonita e um clichê insuportavelmente comum.
Com os dois primeiros atos fazendo tudo o que Bruxa de Blair ensinou em termos de terror no meio da floresta, o último faz o oposto ao explicar demais, quebrando um clima tenso para comercializar e familiarizar um produto antes tão bonito e atmosférico.