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- Direção
- Dee Rees
- Roteiro:
- Dee Rees (roteiro), Virgil Williams (roteiro), Hillary Jordan (romance)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 15/02/2018
- Duração:
- 134 minutos
- Prêmios:
- 75° Globo de Ouro - 2018, 90° Oscar - 2018
Lupas (12)
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Cruel e irônico com seus personagens, que não conseguem sair da lama (em todos os sentidos), o roteiro deixa em cada parte detalhes discriminatórios, que causam perplexidade e revolta ("eu não tinha o luxo de amar apenas meus filhos"). A direção também faz questão de lembrar isso em quase todas as tomadas, inclusive na fisionomia interpretativa do elenco (as atuações são bem convincentes). A edição é dinâmica (mas há alguns cortes abruptos de cenas importantes) e mantém o foco na narrativa.
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O psicológico do pós-guerra para quem retorna e o racismo são temas que se fundem em Mudbound e Dee Rees é competente em mostrar com dureza essa triste realidade com reflexos até os dias atuais.
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É um bom filme,apesar dos clichês e ser feito redondo para o oscar.
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Direção firme que dá conta de um roteiro forte sobre relações intra e interfamiliares que resistem ou se desgastam - ou definitivamente se esgotam - diante dos fantasmas da guerra e do racismo que ainda se arrasta em meio a tudo isso.
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Forte e bem marcante, é um dramão sobre a vida rural e o racismo. De verdade, em tempos cruéis, onde a vida era muito difícil e o trabalho na roça era pesado demais. Interessante por ter vários principais, focando em todos. Morgan e Banks arregaçam.
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Muito Bom
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Indigna e comove na mesma medida com sua revisita a um passado de vergonha e horror. O uso de múltiplos narradores amplia as possibilidades de leitura da trama, que não escapa de alguns clichês sentimentais.
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Mudbound não é só mais um retrato do racismo, mas também um filme de traumas. Alguns personagens são esquecidos, mas há um belo desenvolvimento da amizade entre Jamie e Ronsel. Destaque também para a bela fotografia, dentro de um mundo tão feio e cru.
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O tema já é bem requentado - o que torna a necessidade reafirmar esse tipo de coisa em tempos atuais algo ainda mais absurdo, mas a qualidade de seu elenco de modo geral e alguns momentos inspirados conseguem destacar o longa da multidão.
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Ainda que possua um tema bastante relevante e com apelo, Mudbound traz nada de novo e utiliza-se dos mesmos clichês de um tema pra lá de explorado na sétima arte. Feito redondinho para o Oscar, é uma pena carecer tanto de personalidade e originalidade.
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Rees introduz temas que já renderam filmes por si só e acaba por abandonar alguns em certa altura - toda alusão a guerra acaba como mera contextualização. Mas ainda é um bom filme, forte e de atmosfera potente. Todo elenco está impecável.
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É a cria mais cinematográfica da Netflix. Um recorte nacionalista e mais que puramente contemplativo de um povo, sua terra e sua perspectiva de "mundo", meio sem saber ao certo o alvo desse multiplot manso - deixando o rio curtir seu fluxo, e nada mais.