
- Direção
- Ridley Scott
- Roteiro:
- David Scarpa (escrito por), John Pearson (livro)
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 01/02/2018
- Duração:
- 132 minutos
- Prêmios:
- 75° Globo de Ouro - 2018, 90° Oscar - 2018
Lupas (11)
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Para reconstituir de forma novelesca o sequestro do “hippie de ouro” (à época, figura fácil entre drogados e más companhias), que aos 16 anos "sabia se cuidar muito bem sozinho" (tanto que mais tarde teria uma paralisia cerebral, por overdose de metadona), o roteiro, com licenças históricas, coloca como grande vilão da trama o avô, famoso pela avareza ("coisas nunca te desapontam"). Tendo esse foco principal, e um misto de direção e atuações burocráticas, o filme acaba arrastado, sem identidade.
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Scott continua com alguns probleminhas, não é o cineasta perfeito, mas aqui entrega o seu melhor em muitos anos.
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Scott erra a mão de novo e prova que seus grandes filmes são coisa do passado. A narrativa afugenta o interesse antes da metade e dá agonia ver uma atriz do calibre de Williams em papel tão rascunhado.
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Bom suspense, numa história boa de ver. Tem várias cenas interessantes, como o ataque objetivo aos criminosos ou a fuga do sequestrado. As aparições de Plummer e sua mansão dominante impressionam. Dos bons da leva anual de premiados baseados na realidad
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Artisticamente é uma mistura de neo-noir com o cinema histórico de Steven Spielberg; mas como cinema investigativo, acaba sendo somente um documento fílmico da BBC mais arrojado.
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Tira a pose do Chirstopher Plummer e o filme desaba igual a carreira do Spacey.
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A direção de Scott está na média, mas é notável, considerando seus filmes mais recentes. As opções narrativas, sobretudo a fotografia, são pouco sutis e incomodam, mas as ótimas atuações de Williams e Plummer e o roteiro cheio de reviravoltas dão conta.
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Encontra dignidade nos lampejos de Scott para criar boas sequências de investigação e na entrega do elenco. Para além disso, é um desperdício de história em prol de um discurso tacanhamente franciscano.
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Tem inegáveis méritos em seu bom ritmo e em sua fotografia, mas no contexto geral olhamos para o filme e o que poderia ser bem interessante fica devendo com suas relações interpessoais banais e resoluções que nos fazem indagar... e daí?
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Possui uma montagem esquisita e uma fotografia escura demais, mas se segura por boas viradas do roteiro. E temos Plummer, que consegue criar um personagem excepcional, misturando frieza e humanidade em uma só frase.
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Além de todo o alvoroço em cima de seus bastidores, "Todo o Dinheiro do Mundo" se revela um eficiente thriller de Scott, mesmo que ainda não se possa dizer que o diretor tenha voltado à forma. Williams está sensacional e Plummer faz muito com pouco.