- Direção
- Sean Baker
- Roteiro:
- Sean Baker (escrito por), Chris Bergoch (escrito por)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 01/03/2018
- Duração:
- 111 minutos
- Prêmios:
- 75° Globo de Ouro - 2018, 90° Oscar - 2018
Lupas (35)
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Um mundo mágico tão perto e tão longe, onde a inocência é uma dádiva difícil de ser mantida. Crônica do mundo contemporâneo com toques fabulescos.
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apesar de cansar lá pelas tantas, poucas vezes vi um registro cinematográfico tão realista e espontâneo quanto esse. O tratamento dado aos personagens, sobretudo às crianças, é de uma humanidade comovente. Willem Dafoe faz valer cada segundo em cena.
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Envolvente demais desde o começo, surpreendente pois é baseado na visão de crianças irritantes e de todo o entorno de um prédio pobre. Uma beleza de ver, o gerente fazendo o melhor possível e a vagabunda abusando da vida são personagens muito bons.
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Roteiro e direção fantástica. Há uma construção de ambiente e personalidade exemplar, uma condução narrativa natural, mas também escatológica, uma verdadeiro anúncio de tragédia e uma aura angustiante constante. As atuações estão excelentes.
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Baker diz a que veio com uma antifábula onde as cores encantadoras tingem uma realidade amarga, mas faltou enxugar a trama em uns 20 minutos e deixá-la menos episódica.
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a infância na visão de crianças, a periferia como um playground perigoso e inescapável, isso td com bons personagens carismáticos ainda que insuportáveis. me lembra a primeira parte de O Som e A Furia, passado agora pra filme. Impressionante.
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O olhar especial de Baker sobre a população marginalizada agora alcança um novo panorama da simbólica cidade de Orlando em mais uma pancada em cima do sonho americano. Mesmo que não seja propriamente um grande filme, cumpre bem seu propósito.
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Baker traz uma Orlando marginalizada, contrastando a fantasia da Disney com o cotidiano sofrível das crianças. Dafoe em uma de suas interpretações mais sensíveis e comoventes.
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Só gostei dos 3 minutos finais e da atuação da B. Price, que tem uma carreira gigantesca pela frente. De resto, odiei. Muita criança insuportável e adultos inconsequentes pro meu gosto. Tentou ser um drama realista, mas acabou forçando demais a barra.
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Fugindo de maniqueísmos e soluções fáceis, Baker pinta um retrato bastante honesto do dia a dia de seus personagens, tornando-nos íntimos destes, de suas falhas e conflitos. Ao final, como resultado, acabamos sendo tocados por seus dilemas. Ótimo elenco!
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Sean Baker e sua desglamourização agora atinge os arredores populosos de uma Disney que concentra sua fantasia apenas entre suas fronteiras; um cosmos bem perto do parque, mas longe dos cadáveres de um sonho americano que já goza de si mesmo faz tempo.
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Ótimo
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Dificil existir um filme mais simpatico que este, o sorriso nao sai do rosto toda vez que Moonee entra em cena. Brooklynn Prince entrega o que talvez seja a melhor atuaçao de uma criança na historia!
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Se passando pela ótica das crianças, FP é um retrato agridoce de uma fatia esmagada à margem e varrida para debaixo do tapete, enquanto os pequenos criam seus contos de fada. A sequência final é uma das coisas mais desoladoras e puras que já vi num filme
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Sean Baker transmite tão bem o mundo "inocente" de Moonee (que atriz espetacular) para o público, que nas cenas mais dramáticas esquecemos o quanto é sujo o universo da pequena garota. Lindo e triste. Dafoe é brilhante!