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7,7
Média
201 votos
?
Sua nota
Direção
Sean Baker
Roteiro:
Sean Baker (escrito por), Chris Bergoch (escrito por)
Gênero:
Drama
Origem:
Estados Unidos
Estreia:
01/03/2018
Duração:
111 minutos
Prêmios:
75° Globo de Ouro - 2018, 90° Oscar - 2018

Lupas (35)

  • Com exceção do ator veterano Willem Dafoe, quase todo o elenco era formado por atores estreantes ou inexperientes. Os cenários dos motéis são genuínos. Eles continuaram operando como empresas durante as filmagens, e alguns residentes e funcionários da vida real são vistos no filme.

    LUCIANO BAHIA | Em 03 de Fevereiro de 2023 | NOTA: 8.0
  • O título do filme acaba, através de sua ambiguidade, ressaltando a ideia de materialidade inebriante dos arredores. Não há projeto para a Flórida destas personagens além daquele, de concreto e aço, que recebe tal alcunha. Não há sonhos, senão os imediatos: o sorvete do dia, a calda extra, o novo quarto de aluguel.

    Billy Joy Vargas | Em 28 de Setembro de 2021 | NOTA: 9.0
  • Um daqueles filmes que de tão natural sua história, parece que estamos acompanhando um documentário, as histórias são contidas, as interpretações também, as crianças são as vítimas e também o coração do filme, acompanhamos todos os personagens em suas rotinas que nos sentimos dentro do filme, sentimos eles como nossos vizinhos e conhecidos, nos emocionamos... defoe está contido e natural, não vemos ele só o personagem e que pessoa legal, no fim um respiro lúdico em meio a tanta crueza.

    Fabio Luis Martins Rafo | Em 14 de Agosto de 2021 | NOTA: 8.5
  • Uma obra de arte, poesia visual, roteiro estonteante e um final tão lírico e forte. Aqueles filmes lentos que atraem de uma maneira absurda... Uma obra para se rever anualmente. BELÍSSIMO!

    Kayo Baptista Carlos | Em 04 de Setembro de 2020 | NOTA: 10.0
  • 9,5 maravilhoso! Melhores atuações infantis que já vi na vida

    Jardel Machado Hermes | Em 12 de Julho de 2020 | NOTA: 9.5
  • Legítimo filme franco-tupiniquim (nada de introdução e conclusão, tem somente meio), vendido como sócio-filosófico, mas que não passa de apologia motivacional à anarquia, da malcriação das crianças insuportáveis (espelhando progenitores folgados) à prostituição cool justificada, passando por 171 (trambique), furto, vadiagem e agressão!

    Gilberto C. Mesquita | Em 27 de Abril de 2020 | NOTA: 0.0
  • Atuações incríveis do núcleo infantil, é uma pena que seja apenas na primeira metade, uma vez que após isso as crianças se afastam. A edição fica meio perdida, mas conseguem ao final transpor toda a incoerência e perturbação que o colorido daquela casa encarcera. A plastificação das relações anda junto com a necessidade de sobreviver, numa Florida construída para abrigar a futilidade. Dafoe, monstro. Agora Broklinn Price é absurda.

    Alan Nina | Em 14 de Abril de 2020 | NOTA: 8.0
  • As cores do tédio.

    Moisés Costa Lins | Em 18 de Março de 2020 | NOTA: 5.0
  • Uau, início chatinho, com criancinhas fofinhas, pensei que seria mais um filme fofinho alternativo e chato, ledo engano, uau... Começo simples, filmagem casual, mas que atuações, crianças lindas, show de interpretação, a postura da mãe me incomodava a todo momento, apesar de compreender essa juventude transviada e sem noção, as rebeldes sem causa, literalmente, tantas cores lindas se contrapondo ao sofrimento das crianças e ausências familiar, educacional e financeira... LINDO...

    Rosana Botafogo | Em 22 de Setembro de 2019 | NOTA: 9.0
  • Belíssimas imagens. Um roteiro interessante. Bela obra.

    Thiago Kunitz Daniel | Em 21 de Agosto de 2019 | NOTA: 8.0
  • O olhar de San Baker para esta anti-fábula da vida real é lindamente devastador porém algo me incomoda na simbologia dos helicópteros; segui uma linha de leitura que Baker condena os sistemas de segurança bem como o papel da polícia e da assistência social, o que neste caso específico era completamente justificável dada a postura displicente da mãe. O próprio personagem de Defoe é a simbologia nítida do controle, burocracia e rigidez policial.

    Eliezer Lugarini | Em 27 de Julho de 2019 | NOTA: 7.0
  • Tem alguns problemas, algumas coisas soam forçadas, mas nada que tire o brilho do soco na cara que é esse filme! Alguns simbolismos são muito didáticos, mas muito bem sacados, como a metáfora da Flórida como uma casa com um lindo lilás por fora, mas cheias de percevejos por dentro, ou do pote de ouro e o duende que não deixa você pegar. Dafoe pra variar arrebenta, assim como a mãe e a filha. E não dá pra não citar a cena hilária do casal brasileiro no hotel (que fase a nossa hein galera kkk)

    Josiel Oliveira | Em 16 de Julho de 2019 | NOTA: 8.0
  • A crescente desigualdade social que assola os EUA é vista através do olhar singelo e aventureiro de uma criança. O que não significa um filme dócil, pelo contrário, a dureza e os conflitos do mundo adulto estão sempre presentes. Dos melhores de 2018.

    Zacha Andreas Lima | Em 16 de Janeiro de 2019 | NOTA: 8.0
  • Projeta a realidade com uma crueza visual instigante, aprofundando-se em arredores, sons, miudezas e rotinas com aspecto documental. A inserção de momentos dramáticos e a câmera espiã sobre as crianças funciona brilhantemente.

    Diego Henrique Silveira Damaso | Em 29 de Dezembro de 2018 | NOTA: 7.5
  • Quando o sonho americano é vomitado goela abaixo por uma prostituta mãe solteira em um hotel as margens de uma Orlando marginalizada. Sensível, comovente e realista como poucos trabalhos Estadunidenses.

    Gabriel Fagundes | Em 17 de Outubro de 2018 | NOTA: 8.0
  • O ambiente, as cores, o realismo com tons de fantasia infantil, tudo isso num mega soco que Baker nos dá. Melhor filme sobre a realidade americana que vi nesses últimos anos.

    Caio Santos | Em 17 de Junho de 2018 | NOTA: 8.0
  • As ótimas atuações garante personagens bem naturais e divertidos, além de criar bonitas relações entre eles. O roteiro peca pela repetição, mas junto com a direção, acerta na abordagem social, que é bem realista e foge do caricato.

    César Barzine | Em 27 de Maio de 2018 | NOTA: 7.0
  • Um retrato dos excluídos em torno dos maiores parques de diversões do mundo, através dos olhares puros de crianças que pouca chance terão de futuro. A mistura desse realismo duro com escapes de fantasia funcionou muito bem com o tom de humor.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 07 de Abril de 2018 | NOTA: 7.5
  • Realismo e lirismo andam juntos aqui. Boa fotografia, e todos os atores estão impecáveis.

    Araquem da Rocha | Em 13 de Março de 2018 | NOTA: 7.0
  • O quintal da terra dos sonhos recebe a atenção de Baker, que continua mostrando a periferia de forma delicada, sem esconder seus pesos, nem atenuar no melodrama. Uma América também muito bem retratada em um condomínio suburbano.

    Paulo Matheus | Em 04 de Março de 2018 | NOTA: 8.0