- Direção
- Noah Baumbach
- Roteiro:
- Noah Baumbach
- Gênero:
- Drama, Comédia
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 110 minutos
- Prêmios:
- 70° Festival de Cannes - 2017
Lupas (17)
-
Uma família e seus problemas, pode ser em Nova York ou no interior do Brasil não importa, vai falar com o público, essa dramedia se sai bem em nos fazer rir de situações absurdas, também pela força de dois ótimos atores de comédia, e na potência de algumas interpretações, Sandler muito bem, Hoffman também, com suas manias, seu ego e sua irritante forma de falar a coisa errada na hora errada, Stiller um pouco abaixo, contido no drama, e um tanto arrastado no segundo ato.
-
12/09/2022
-
Relações familiares errantes que levam a pequenas ou grandes reflexões, Baumbach consegue atrair com seus diálogos estilo Woody Allen e uma montagem abrupta, ainda que sem grandes novidades de uma maneira geral.
-
Tem algo no texto de Baumbach que dificilmente funciona, talvez em seu humor , talvez em sua falta de contundência ou talvez por tentar emular constantemente emular Woody allen e assim traçando um comparativo escancara seu talento limitado. Mas os personagens são bons, tem certo carisma mas o drama familiar parece nunca decolar de fato.
-
Os personagens são a melhor coisa do filme.
-
Mediano, Ben e Adam não são a mesma pessoa, que coisa não... Não é ruim, apesar de ter uma antipatia por comédias americanas, aqui encontramos uma espécime levemente diferenciada, gostei....
-
Muita bom como como comédia dramática familiar novayorkina, quando tenta ser mais do isso se alonga demais e perde um pouco da graça.
-
Enredos familiares podem dar bom caldo, e não faltam exemplos por aí, mas Baumbach não faz por onde ser lembrado em sua coletânea de episódios aborrecidos em que a conexão com os personagens nunca acontece de fato.
-
Com um elenco bem alinhado (Adam Sandler mostra que pode fazer coisas boas quando contido), Baumbach atrapalha seu próprio filme com sua típica auto-indulgência em diálogos pretensiosos.
-
Uma beleza de acompanhar, conversas mil sobre a vida, a arte e a família - as melhores sobre a velhice e a doença, várias com muita naturalidade como aquelas com a enfermeira ou a filha no carro. Legal que mesmo no rancor nota-se momentos de proximidade.
-
Ao final, fica a sensação de uma história rica em sua proposta, mas pobre na execução. O elenco está ótimo, com destaque para Hoffman e Sandler (na melhor performance de sua carreira).
-
Flutuando bem entre o drama e a comédia, apresenta um sensível e simpático retrato das relações familiares, com destaque para as situações advindas da terceira-idade. O entrosamento do elenco é seu ponto forte.
-
O nicho comédia sofisticada nova-iorquina povoada por judeus neuróticos tem dono, e ele se chama Woody Allen. Quem assiste a "Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe" sem saber o diretor pode achar que se trata de um filme de Allen.
-
Bom
-
A temática familiar já foi explorada por Baumbach de forma mais consistente e o roteiro soa episódico em alguns momentos. No entanto, quando o cineasta acerta, sobretudo quando foca no relacionamento entre os irmãos, o faz com grande sensibilidade.
-
Baumbach já é conhecido por sua sensibilidade em construir personagens humanos e aqui temos vários exemplares disso. Uma família totalmente disfuncional em um dinâmica que logicamente não faz sentido. Uma pena que nem sempre os diálogos façam jus a isso.
-
Baumbach amadurece seu tratamento de relações humanas e joga com compaixão e sarcasmo nesse espectro familiar tão rico e complicado. Elenco em plena sintonia e ótimos dialógos embalados por uma mise-en-scène sutil e muito orgãnica.