
- Direção
- Roteiro:
- Robin Campillo, Philippe Mangeot
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 04/01/2018
- Duração:
- 140 minutos
- Prêmios:
- 70° Festival de Cannes - 2017
Lupas (11)
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- 280º filme de 2.021! Visto em 25/07 (o 12º filme do ano visto no Globoplay)... - Razoável.. - Não é um filme ruim, mas se alonga mais do que o necessário, com cenas longas demais e cenas de sexo ousadas! Acaba ficando cansativo e não é um filme memorável, mas tem um certo valor histórico! Assista por sua conta e risco...
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Vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes, "120 Batimentos Por Minuto" é uma obra humana, sensível, política e impactante, contando com uma direção semi-documental urgente e atuações naturalistas, que garantem, aos poucos, um grande impacto emocional no espectador. O tom aparentemente "panfletário", que parece ter incomodado alguns, é perfeito para sua proposta, fazendo com que sua mensagem seja mais acessível e relevante como um todo.
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O tempo toda ecoa sua estética desgastada de filme europeu dos anos 2000 , com este tom realístico semi-documental , com excesso de câmera na mão e proposta quase anti-cinematográfica que entendo funcionar bem em uma ou outra obra de diretores capacitados para tal. Este aqui só se apega no clichê e no formulaico do cinema francês atual para trazer uma crítica que como seus personagens é mais ativista do que de fato propõe alguma solução.
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No seu primeiro terço, deve ter umas 1200 palavras por segundo, com todos aqueles tópicos das reuniões. Serve de alerta para os dias de hoje também, ainda que por vezes não escape do discurso panfletário e "lacrador", resultando num certo anacronismo.
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Comovente e informativo sem precisar apelar para sentimentalismos, exibe um panorama menos explorado da questão do HIV, conseguindo ser certeiro seja na apresentação do movimento ativista, seja no desenrolar do romance entre os personagens.
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Impactante em diversos frontes. As cenas de militância são de uma força política ímpar no cinema francês. Apesar de bastante dentro dos parâmetros em muitas vezes, não deve em nada a vários filmes LGBT, e serve até mesmo como exemplo cinematográfico.
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Um grande feito ativista vem carregado de emoção, empatia, sinceridade, realismo e coragem. Aqui há uma edificação narrativa através da redução do macro ao micro. Da efervescência de uma causa coletiva tocamos os anseios de cada vida envolvida.
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Mesmo soando panfletário (não é) e com uma abordagem do tema não tão inédita, 120 BPM é um lembrete em áudio e vídeo da importância da militância e do orgulho de ser. Poderia chegar mais próximo de ser a obra-prima que pintam, mas é necessário.
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A duração não se justifica, mas o longa possui diversos belos momentos que irradiam humanidade e força emocional, seja quando foca nos dramas pessoais ou na luta coletiva. Um dos filmes mais competentes sobre o tema e com ótimos personagens.
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'The Normal Heart' francês mais focado na militância e menos histriônico que o irmão americano, porém tão emocionalmente impactante quanto. Convencional, mas bem desenvolvido e de bons personagens - nada que justificasse a palma de ouro perdida, todavia.
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A opção por subverter o clímax e dilatar o terceiro ato dota o filme de um significado maior, dando às personagens um tocante senso de comunhão e persistência. Fora isso, o filme de Campillo é bom, sem dúvida, mas esquemático e muitas vezes redundante.