- Direção
- Woody Allen
- Roteiro:
- Woody Allen
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 28/12/2017
- Duração:
- 101 minutos
Lupas (18)
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Como sempre, Woody Allen dá uma aula, tanto na confecção de um roteiro basicamente ancorado em diálogos inteligentes, quanto na direção sensível e emocional do elenco, o que torna um trabalho ideal para que os personagens brilhem (destaque para Winslet). Porém, também como acontece em quase toda obra sua, tem 100% de iniciativa e 0% de "acabativa", ou seja, não consegue finalizar o projeto. Quando mais se espera que algo aconteça, fim! Seria receio de desagradar a intelectualidade crítica?
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Como se estivesse em um palco de teatro, Kate Winslet brilha. Na trama, frustrada como atriz, realiza suas ações sempre dúbias, desconcertantes. Tanto que a infidelidade é só um detalhe, nem é o arco principal. Allen a posiciona no "meio da roda", com luzes hermeticamente escolhidas. Achei que o final deixou a desejar, e a roda gigante é um detalhe muito pequeno na história, embora é possível ver as vidas da família principal em ciclos, que contornam o espaço voltando ao mesmo lugar.
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Allen continua a fazer o mesmo filme como os dos últimos anos...rs (roteiro interessante mas simples e sem muita inspiração). Mesmo assim, melhor que muita coisa atual. Aqui o destaque é a fotografia e a grande atuação de Winslet.
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Dizer que a trama é ótima para Allen explorar as paixões e os sentimentos conflitantes dos personagens com uma direção primorosa, baseada em planos longos e muita movimentação da câmera, em um jogo feito de aproximações e afastamentos lancinantes.
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Assim como um bom filme de Woody Allen, fica nítido uma visão pessimista sobre o ser humano e a sua eterna impossibilidade de realizar os seus sonhos. A atuação de Kate é o coração do filme.
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O mesmo filme e, ainda assim, um filme diferente. Enfim Winslet encontra Allen e personifica arrependimento e ilusão em meio a um jogo de cores, luzes, altos e baixos.
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É Kate Winslet sob incríveis luzes coloridas usando uma narrativa insossa como seu palco particular. Filme medíocre e as vezes cool de Allen com suas citações literárias cada vez mais inofensivas.
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Um melodrama intenso, talvez o filme mais encorpado de Woody Allen na década (até agora, visto que o homem não para). Tem uma bela encenação, um texto aguçado e ótimo elenco (com destaque total para Kate Winslet, absoluta em cena). Bom filme!
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Há bons momentos e embora a assinatura do allen pese um bocado, não chega a afundar a obra.
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Cresce conforme o tempo passa, envolvendo uma maravilha nos problemas que a mulher arranja. Longos diálogos, ótimo texto e imagens lindonas - aquele trocar de luzes na janela vale tudo. Kate Winslet excelente, Belushi alcança seu máximo nunca visto.
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Quando o texto de Allen não está inspirado seu cinema dificilmente funciona. Aqui ele parece apostar numa revisita à Blue Jasmine, mas o resultado é um filme insosso e um drama convencional com uma baita atuação de Winslet e outra péssima de Timberlake.
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Allen revisita Bovary pela centésima vez, e ainda se dá bem, agora com muito mais calor e uma fetichização bem menos agressiva e carente pelo passado revisionista de sempre. Primeira boa surpresa de 2018.
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Do melodrama à tragédia de erros, Allen, entre as luzes e as sombras da fotografia de Storaro, mostra controle total da encenação. Kate Winslet brilha.
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Vou contra a corrente: achei esse Allen bem digno. A maior preocupação com a mise-en-scene (especialmente os planos-sequência e a influência da fotografia), o esnobismo (já cansado) bem mitigado e o desenvolvimento do quarteto principal agregaram muito.
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Ao escolher exaltar a teatralidade de seu enredo, Allen acaba não tendo estofo suficiente para arcar com tal opção, pois seus personagens são superficiais e a história pouco original. Salvam-se aqui os belos aspectos técnicos da obra e a atuação de Wislet
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Para demonstrar o poder diabólico do ciúme e do frescor da juventude, Allen se agarra na ótima atuação de Winslet e em uma fotografia mutante belíssima.
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Woody Allen entrega um dos seus filmes mais mornos. É de dar dó de Timberlake frente a maravilhosa atuação de Winslet.
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Mais um filme competente do diretor. Os destaques ficam para a fotografia e a ótima performance de Kate Winslet.