- Direção
- Joon-ho Bong
- Roteiro:
- Joon-ho Bong (roteiro e argumento), Jon Ronson (roteiro)
- Gênero:
- Aventura, Ação, Drama, Fantasia
- Origem:
- Estados Unidos, Coréia do Sul
- Duração:
- 121 minutos
- Prêmios:
- 70° Festival de Cannes - 2017
Lupas (32)
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Okja é lindamente desenhada e perfeitamente integrada com o resto dos visuais, e sua interação com Mija tem muitos momentos fofos e sinceros. Além disso, há muito vigor em toda cena, e algumas das mensagens, especialmente em relação à crueldade com animais, são adequadas.No entanto, em sua essência, "Okja" é um conto de fadas bastante convencional que evita críticas ou conflitos mais profundos, optando por se concentrar em seu enredo principal simplista. Bom filme, mas Bong sabe fazer melhor.
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Uma discussão interessante.
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Obviamente, funciona melhor para quem é vegetariano, como é o meu caso. Tem elementos de Tonari no Totoro no primeiro ato que encantam.
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A mensagem já é uma grande tolice maniqueísta mas o pior de tudo neste filme de bong é o péssimo retrato dos vilões e dos mocinhos da trama. É infantil, tolo, bobinho e deslocado de qualquer realidade para exacerbar um discurso babaca inventado por um bando de alucinados que não conseguem compreender as relações de consumo da humanidade.
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Bong Joon Ho não faz filmes sem grandes mensagens. "Okja" é uma das melhores denúncias à assassina indústria da carne já feitas no cinema. As notas relativamente baixas provavelmente refletem a uma recusa do espectador em aceitar a realidade que o cerca. É preciso construir superporcos para levar uma mensagem a essas pessoas. Para além da negação, no que tange a veganos e acima de tudo defensores dos direitos dos animais, o longa é um hino, uma ode. Um pedido de socorro.
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As filmagens na Koreia são de uma beleza singular, e é expecional as cenas do rapto de Okja em Seul. Com a direção acertada, o filme no entanto derrapa no roteiro e na péssima construções dos vilões, ainda que a obra não pareça ser pretensiosa demais, mereceria um trato melhor, já que reforçaria a mensagem.
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Poderia se ter aqui um enredo meloso e maniqueísta, mas o que se tem é uma inesperada comédia bizarra. A ligação homem-animal é natural e pura, sem pieguices, verdadeira e sincera. O universo criado, no entanto, poderia ser mais crível.
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Com um tom infanto-juvenil, Joon-ho Bong faz sua crítica a crueldade aos animais, grandes corporações, ativistas e falta de ética. O conto sobre amizade é bonito e funciona, ainda que os vilões sejam caricatos.
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Conto infantil sobre a produção de alimentos no capitalismo global, é verdade que não vai muito longe na critica e derrapa na fantasia a partir do terço final, antes disso é adorável.
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Entendo sua relevância e capacidade de comover a multidão (alguns juram terem se tornado veganos depois de Okja). Como filme entretanto, é extremamente falho - possui seríssimos problemas no roteiro, atuaçōes caricatas e desfecho extremamente piegas.
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A história da porquinha é até bonita e a atriz principal tem personalidade pra segurar as pontas durante toda extensão, mas o sentimento de que faltou algo ainda resiste. É como se o filme nunca alçasse voo de fato.
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12/01/2018
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O seu forte não está na crítica social; aliás, parece-me não ser a maior preocupação de Joon-ho Bong. O forte está na ação, na comédia e no drama; esses sim são o foco narrativo.
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A amizade e interação da menina e o porco gigante é maravilhosa. Toda a parte boa está aí - mesmo com mais uma presença sinistra de Tilda e a estranheza habitual de Dano. Fica mais fraco quando vai aos EUA. As cenas de ação não são muito destacadas.
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Completamente apaixonada, imagens belíssimas, relação perfeita entre a menina e o porquinho, uma mensagem social sobre os Maus-tratos, transgênicos, gostei da abordagem, uma dose de humor, e muita seriedade...
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A competência de seus realizadores proporciona belos momentos e uma fantasia convidativa e elementar. No entanto, ainda assim, em alguns pontos, inevitavelmente não consegue se desvencilhar do discurso panfletário e de elementos dramáticos rasos.
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Bem bonito e divertido. Consegue passar sua mensagem de uma maneira orgânica e reflexiva. Peca no ritmo.
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Embora a caricata e forçada espetaculização da mídia falhe em causar um genuíno efeito de indignação, Okja é ainda um lindíssimo conto sobre solidariedade, que reitera alguns dos mais belos valores humanos esquecidos em um mundo dominado pela cobiça.
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Apesar de ser previsível (a ponto de eu conseguir desenhar em minha cabeça os traços mais importantes da trama nos primeiros 2 ou 3 minutos de filme), tem uma narrativa ambiciosa e bonita. Deixa qualquer um de olhos marejados.
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Visto como uma fábula sem maiores pretensões discursivas, 'Okja' é mais um acerto de Bong. Cativante, contundente - embora raso - e, por vezes, hilário.