
- Direção
- Sebastián Lelio
- Roteiro:
- Sebastián Lelio (roteiro), Gonzalo Maza (roteiro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Chile
- Estreia:
- 07/09/2017
- Duração:
- 104 minutos
- Prêmios:
- 75° Globo de Ouro - 2018, 90° Oscar - 2018
Lupas (19)
-
Tirando a atuação da Daniela Vega, que está simplesmente magistral, não resta aqui muita coisa: mesmo com o potente roteiro em mãos sobre o luto e a partilha de bens, o ritmo, as soluções, e até alguns diálogos não me agradam. Ainda bem que não compromete a mensagem final, conseguindo mostrar várias nuances da transfobia, mas poderia ser melhor lapidado.
-
Simples, com pontuais simbolismos e cenas que expandem e especificam um excerto da vida, carregada por um passado e anseios do futuro. Marina é várias mulheres, mas também é uma só.
-
O contexto do roteiro tem grande potencial crítico (da discriminação com relacionamentos entre parceiros do mesmo sexo, até os direitos de herança, passando pela hipocrisia de familiares); porém, S. Lelio, sem sequer apresentar a protagonista, se contenta apenas em pincelar um pouco de cada situação, com a câmara focada na sequência crescente de humilhações sofridas por Marina (grande atuação de Daniela Vega, que é a alma do filme), ora de maneira sensível, ora crua, impactante, até revoltante.
-
Daniela Vega brilha com uma atuação dolorosamente bela. Todos os elementos sonoros e visuais estão em consonância com o interior da personagem, transformando este filme numa obra altamente subjetiva.
-
Que atuação ABSURDA de Daniela Vega! Que filme que me faz passar mal de tanto ódio e tristeza até a redenção final! Me emociona muito.
-
Daniela Vega tem grande atuação num filme inspirado em um "Almodóvar" mais comedido. Escancara hipocrisias familiares, discussões de direitos e preconceitos latentes.
-
Não tem nada a ver com Almodovar, é outro cinema. É um pouco expositivo e incomoda, principalmente no começo, a necessidade de fazer com que a protagonista passe por todas as humilhações possíveis. A atuação de Vega é soberba.
-
Uma espécie de Almodóvar mais "sério".
-
De temática bem explorada e uma discreta iconografia lgbt captada nos detalhes (ou lindamente exposta em apoteose), presente a catapultar nossa experiência com a história. Daniela Vega, estupenda.
-
Tensão e desconfoto constante bem construídos pelo diretor e atriz. Senti falta de que o estudo de personagem estivesse acompanhado por algo além do luto introspetivo e do preconceito vivido pela protagonista.
-
Marina é uma das personagens mais atraentes que o Cinema mostrou nos últimos anos. Mulher forte, corajosa e sensível. Sente a intolerância e incompreensão do mundo a sua volta, mas não se deixa dominar pelo ódio e mesquinharia. Palmas para Daniela Vega!
-
Um belo filme sobre o viver de uma mulher trans na sociedade. Algumas escolhas do diretor são cafonas, como o fantasma de Orlando, mas também há belos momentos em Marina.
-
Simples, mas doloroso. Ainda que o roteiro tenha seus deslizes, consegue desencadear diálogos desconfortantes e situações constrangedoras e comoventes, além de permitir que Vega construa de forma competente o aprofundamento emocional da personagem.
-
Temas complicados, o preconceito contra os travestis e o desrespeito ao luto da pessoa. Sem esconder em simbologias, em cenas diretas serve bem como amostra desse universo. Bem-feito, bom de ver - apesar da chave sem função afinal.
-
Um filme importante dado o momento atual especialmente no que tange na veracidade do comportamento de seus personagens e a honestidade com a qual é tratado o preconceito que sofre Marina.
-
Bom
-
O filme social que estava faltando. O roteiro acerta em muitos pontos, retratando o preconceito tanto em sua forma implícita, tanto em sua forma mais pesada e descarada, conseguindo perfeitamente ser cruel e frio, sem atalhos e fórmulas fáceis.
-
Se Moonlight foi cinema gay e negro necessário, Uma Mulher Fantástica cumpre o papel para o cinema trans contemporâneo, numa obra que arranca o coração e pisa em cima sem medo de expor as mazelas sofridas pela protagonista, em performance estrelar de Vega
-
Aborda com muita sensibilidade e beleza um tema delicado e importantíssimo, inserindo uma progressão de complicações e reflexões sem se tornar esquemático. Além disso, conta com um punhado de cenas memoráveis de tão belas e Daniela Vega, linda, linda!