Lupas (22)

Enquanto Cinema, apenas mais do mesmo. Um tanto prolixo e maçante, mas de todo não é ruim.

É ótimo saber que a causa social (por mais que seja importante) não se coloca como tema principal e o filme arrisca suas fichas em uma trama envolvente, com caracterizações verdadeiras e uma ambientação sublime. Jeremy Renner adora esses desafios e quase sempre logra êxito!

- 04º filme de 2.022: visto pela terceira vez em 03/01 (visto anteriormente em 24/11/2.017 e 30/01/2.018; acervo próprio em DVD)... - Excelente... - Um dos melhores filmes que eu assisti em 2.017, denso e tenso o tempo todo e que prende a atenção do espectador do início ao fim! Sem enrolação e sem tempo a perder, faz uma grave denúncia social e põe o dedo em várias feridas! Vale várias sessões! Recomendo...

"Os lobos não caçam os servos sem sorte, caçam os mais fracos!". O diretor e roteirista estava inspirado quando escreveu o roteiro, tem profundidade nos diálogos, uma bela alegoria sobre perda e luto, além de um suspense envolvente, é poético, tem um visual deslumbrante e aproveita bem as paisagens, seja pela fotografia, ou pelas dificuldades que o local proporciona, no terceiro ato parece ficar um tanto redundante ao mostrar o perigo, mais de uma vez, mas, não estraga o todo, bom filme.

2023 Setembro - 102

Tenho um problema com filmes denúncia. Acreditam que pela justeza de suas pautas, todo deslize e exagero pode se justificar. Não fosse por Olsen e Renner, a fotografia belíssima e a ambientação, não haveria nada para ser aproveitado.

Como muitos já disseram, é cinema adulto com boa narrativa que desenvolve bem os personagens. Olsen e Renner estão ótimos.

O roteiro apresenta uma trama simples, mas é narrada de forma inteligente (a nevasca constante foi uma grande ideia), com uma edição ágil, e sem os detalhes investigativos incoerentes (que geralmente sinalizam reviravoltas ilógicas na conclusão). Apesar do elenco de 2ª linha, as atuações são apropriadas. A direção perde um pouco o foco em algumas cenas (como no "flashback" inoportuno, antes do abrupto tiroteio, aliás, banho de sangue), mas a "justiça final" ficou ótima. Bela canção tema.

Tem um roteiro um tanto manipulativo mas a condução é bastante agradável ainda que por volta e meia minha atenção tenha sido desviada. Gosto mais dos contrastes dos cenários do que efetivamente do filme. Bom resultado no fim das contas mas nada de muito novo.

Ótimo filme.

Em alguns momentos é um pouco cansativo, mas é mais um ótimo roteiro de Taylor Sheridan. E sem falar na ótima direção e ótimas atuações de Olsen e Renner. Também tem a ótima parte técnica, principalmente a excelente fotografia. Ótimo filme.

Um "filme denúncia" de qualidade,mas seu ritmo arrastado é um ponto fraco.

O diretor e roteirista demonstra grande potencial, mesmo com alguns desacertos no desenrolar da trama, como na revelação anticlimática e bagunçada do assassinato e seu desfecho.

Mais do que um thriller eficiente, um drama sobre lobos e ovelhas. Sobre luta e sobrevivência, enfim.

Algumas conveniências do roteiro não retiram a força narrativa da obra de Taylor, que compartilha de elementos da filmografia de Demme, Villeneuve e Fincher; isto é, até seu terceiro ato, quando se converte por completo em um western classudo e nervoso.

Dessa vez, Sheridan investe na aridez branca em uma nova saga de tintas criminais. O tom apático que paira sobre o roteiro às vezes cede espaço a algumas explosões.

Sheridan eleva a carga dramática na narrativa em relação a trabalhos anteriores sem pesar a mão na direção, entregando uma obra de inegável tensão e forte apelo no tratamento humano, trazendo fiapos de esperança honestos em um mundo tão sórdido.

Razoável

Taylor Sheridan vem se provando (novamente) um grande roteirista, especialmente ao criar tensão em suas histórias.

Sheridan segue traçando panoramas sobre o abandono, pessoal e como estado do próprio país e Wind River ajudará consolidar seu traço, mas trás problemas que diminuem seu impacto. Ainda assim a secura do seu texto segue notável.