Há bastante expertise na tela, em construções que superam a previsibilidade do argumento mais que batido, trilha eficiente na atmosfera e um clímax deliciosamente cru, porém, além de uma solução fácil e sem graça, há uma ponta de gordofobia no vilão.
Bebe de várias fontes mas luta pra encontrar uma identidade além de ser uma "família do metal", com seu maior triunfo sendo a esquizofrenia paranoide do vilão, comprovando que o forte de Byrne são os antagonistas e não o filme em si.
São muito interessantes os filmes que abordam blocos sociais minoritários em situações de gênero. Porque além de trazer pro plano real um ponto de vista distinto, nos fazem refletir sobre conduta, valores e princípios.