- Direção
- Roteiro:
- Mark Boal
- Gênero:
- , ,
- Origem:
- Estreia:
- 12/10/2017
- Duração:
- 143 minutos
Lupas (14)
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Inspirado em "fatos reais" nas "lembranças" dos sujeitos que os produtores escolheram classificar como vítimas. A mititância em favor do movimento negro é tão descarada que as cenas soam caricatas e o enredo é novelesco com desfecho esdrúxulo. Quem se deixa manipular dessa forma prova não ter inteligência emocional e acaba acreditando que quem matou, queimou e saqueou Detroit são as vítimas! As justificativas são risíveis! Bigelow só pode estar pagando seu pedágio ideológico! DVD, acervo 9-7-21.
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Bigelow merece palmas por investir em uma narrativa que evita tanto a 'santificação' das vítimas (não são tão bonzinhos assim) quanto a 'monstrualização' dos agressores. Essa abordagem sóbria, que conta com ótimas interpretações (destaque para Poulter), coroa um filme maduro que consegue contemplar um assunto delicado e relevante.
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Muito bom filme.
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Soco na garganta. Tem que ser digerido e analisado depois das emoções dissiparem. Grande trabalho de atuação, direção e trilha sonora, acompanhando o trágico U.S.A da policia racista e justiça nula.
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É um filme apenas ok,esperava muito mais desse.Kathryn Bigelow é uma diretora que eu admiro,e aqui faz algumas boas cenas.Esse é um trabalho menor dela.
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O climax no motel é bom apesar de um exagero ou outro na encenação, gosto muito de toda a parte introdutória e acho o julgamento meio irrelevante.
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Parabéns para Bigelow que ainda consegue salvar esse parco roteiro de um desastre total.
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Vigoroso retrato de tempos absurdos que, de uma forma ou de outra, insistem em não ficar restritos ao passado.
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Ainda que seja sobre a indigestão civil quanto as instituições que esmagam a identidade do povo, Bigelow, branca, não se agoniza, e discursa as tensões raciais de uma época a vontade - bem mais agressiva que Ava, em "Selma". 'Spike Lee, not this time'.
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Razoável
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O ato final, que inclui o julgamento e todo desfecho, é uma desnecessária redundância que prejudica bastante. Mas toda introdução é extremamente orgânica e a cena do motel é um dos pontos altos do ano, Bigelow mostrando domínio absurdo de sua dramaturgia.
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Inicio promissor (após a introduçao didatica): ironico e sem protagonismo. O resto é um malabarismo pra justificar um roteiro ordinario e mal escrito, alem de maniqueista ao máximo. Como paródia funciona perfeitamente, pena que nao é autoconsciente.
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Bigelow em mais um exercício de tensão física e psicológica denso e muito bem trabalhado em cada personagem, surpreendendo em cada gancho que revela outra faceta histórica refletida até os dias atuais. Um grito engasgado pela injustiça.
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Câmera na mão, tensão, agonia e a força das imagens de Bigelow. Levarei muitas sensações dessa sessão de Detroit: a "tortura" da sequência no hotel, a fascinação pelos primeiros 30 minutos, que tanto lembram Batalha de Argel - que coincidência de nomes...