Lupas (8)

Dotado de grande delicadeza, Ozon consegue mergulha o espectador na história e nas suas reviravoltas, estudando o luto, a saudade, a superação e o amor de forma bastante singela, em personagens dúbios e motivações pra lá de concretas. Bela fotografia.

Ozon conduz com sabedoria a trama, utilizando a delicadeza e sensibilidade necessárias para dialogar com temas como a dor da perda, cicatrizes do passado e a dicotomia belicista ainda imperante no pós-Guerra. Belo filme.

A tortura da ausência que cria doces ilusões.

Ozon mais uma vez trabalhando sua manipulação em nos apresentar a história. A revelação de Adrien é decepcionante mas o enredo de Anna, em seguida, movimenta o filme. Doloroso e com lindas cenas em preto e branco

Acerta ao subverter as expectativas com o surpreendente desenrolar da trama, que foca na concentração da tristeza absoluta de Anna em detrimento do conforto dos outros e do suicídio como escape e beleza. O modo elegante da filmagem também é destaque.

14/02/17 - Filmado de maneira bela, o filme é um sensível retrato sobre a relação entre a dor e o amor.

Emociona com delicadeza e não parece realizado em nosso tempo. As inserções a cores são uma poesia à parte neste que é o trabalho mais maduro de Ozon.

A narrativa de Ozon leva a caminhos inesperados para trazer um olhar bastante próprio sobre memória, luto, farsa e recomeço. Filmaço.