- Direção
- Roteiro:
- Pascal Bonitzer, Raoul Peck
- Gênero:
- ,
- Origem:
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- Estreia:
- 28/12/2017
- Duração:
- 118 minutos
Lupas (9)
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Bem estruturado social ("espero ver o velho mundo arrebentar e logo") e filosoficamente ("chega de lutar como pregos, quero um martelo"), o filme tenta passar toda ebulição revolucionária do Sec XVII, ao mesmo tempo que sugere a base do "Manifesto Comunista". A ideia do grande dilema de Engels/Marx, "ser revolucionário patrocinado pelo dinheiro burguês" (nada diferente de hoje), é apenas sugerida, sem a mesma discussão firme. A força está na mensagem, o que tira a emoção das boas atuações.
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Se você está esperando ação, revolução, sangue, passe longe. É um tratado sobre a passagem do socialismo utópico ao socialismo científico, portanto, está muito mais pra algo perto de"O ponto de mutação" do que um "Tempos modernos", onde se apela mais para o discurso e a construção filosófica do que ao ludismo ou ao início das rebeliões proletárias, somente citadas ao longo da projeção. E sabiamente apresenta "o jovem Marx", no percurso da panfletagem ao brilhantismo de "O capital". Ótimo.
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Percorre alguns caminhos menos óbvios da vida de Marx, ainda que a preocupação não seja exibir um documento audiovisual. As interpretações afiadas são um trunfo.
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Talvez seja isso que o filme pretende, afinal, dizer. Não seria pouco. Daí "O Jovem Marx" ser um filme ao mesmo tempo muito bom e muito ruim. Estranho. Conservador, porém informativo. Nada incompetente, nem desprezível, de jeito nenhum.
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Não gosto muito da atuação de Marx, sabidamente era uma figura muito mais espirituosa do que retratado aqui. Além disso o ritmo cai muito na segunda metade quando a ação se centra muito nas disputas dentro da liga dos justos, Peck deve ser trotskista.
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Captura bem a essência do comunismo, apresentando com sucesso a dureza do proletariado, mas não empolga tanto. Cinebiografia correta e necessária.
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Adequa com didatismo o contexto histórico e os conceitos filosóficos à linguagem cinematográfica. Uma cinebiografia razoável e necessária para uma das figuras que, goste-se ou não, tornou-se um dos pensadores mais influentes de todos os tempos.
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Bastante morno e até desinteressante para um período fundamental na História Contemporânea, dois dos filósofos mais influentes de nossos tempos e tudo acontece de maneira fria e não empolga em nenhum momento. Mediano.
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Comercial p/ jovem que cumpre o papel. Bem “As confusões do jovem K.Marx e seu amigo Engels”, mas compensa c/ pitadas de discurso e presença de pensadores importantes. Não acrescenta em termos de visão autoral, de cinema, mas vale p/ entreter e introduzir