- Direção
- Babak Anvari
- Roteiro:
- Babak Anvari
- Gênero:
- Terror
- Origem:
- Reino Unido, Irã, Jordânia, Qatar
- Duração:
- 84 minutos
Lupas (16)
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Em pouco mais de 80 minutos Babak Anvari junta muito bem drama e terror. Através de metáforas o diretor e roteirista fez um ótimo filme que além de falar de guerra e seus traumas e também sobre machismo na sociedade iraniana. As atuações muito boas da dupla principal junto com a ótima direção é o que o filme tem de melhor. Pra entrar de fato no terror demora um pouco. A parte do terror é muito boa, com jumpscares muito bem utilizados. Muito recomendado.
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Poucas vezes vi uma porta destrancada (e/ou com chave disponível) tão difícil de ser aberta como aqui.
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Adorável reunião de países para fazer um filme de terror, que funciona bem, em meio a crítica social, machismo, relatos da guerra, que por si só já assombra, adorei o clima sombrio, o demônio Djinn (Aladin era um) citado no Alcorão, hora assustador, hora sorrateiro, a atuação da dupla mãe e filha, perfeitas, os diálogos, interações, tudo muito envolvente, o drama, o míssil, o sonho de ser médica, tudo tão magistralmente envolvido, entrelaçado no terror, perfeito, fotografia, excelente produção.
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Decepcionante, começa com bons pontos de partida, o terror que emana em uma cidade sob a mira de misseis, a misoginia da sociedade iraniana e elementos do folclore do país, pra depois cair em sustos bobos.
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Se Babak Anvari queria apresentar algum estudo psicossocial sobre guerra ou o tratamento indigno com as mulheres muçulmanas praticamente não desenvolveu o assunto. Mas, se a abordagem desses temas era apenas para compor a ideia de um terror genérico na 2a metade do filme, a execução foi ainda pior, pois, a sequência fantasma nada mais é que plágio de obras japonesas de 2 décadas atrás, e ainda com a desvantagem de não ter um final explicativo para o mistério.
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Tentou dizer que o período da guerra foi um período de assombração mas fiquei com a sensação que o objetivo era me fazer convencer de que o que assusta mesmo é um pedaço de pano já que a guerra, bom essa é jogada para escanteio lá pela metade do filme. Enfim é a busca por um artificio fácil para se auto-julgar relevante, e por fim acaba sendo uma enganação da pior estirpe.
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Uma criança insuportável e uma mulher cabeça dura tomam as piores decisões no meio de uma guerra e de uma assombração. Tedioso até metade do filme e irritante no restante. A ideia até era legal e só.
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É um bom terror. Dá pro gasto.
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Encontra um problema sério quando tenta materializar o horror - falta originalidade e congruência com tudo aquilo que vinha sendo mostrado antes. De todo modo, o subtexto político e social preponderante em toda primeira metade funciona muito bem.
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Um filme de terror inserido num panorama interessantíssimo, com boas atuações e uma ideia bastante original. Porém, como de praxe, lá pra perto do terceiro ato as coisas desandam e o suspense cede espaço a uma leva de situações brochantes de superação.
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Prega sustos genuínos e tem um lastro dramático consistente sobre o qual trafega. No horror, menos também pode ser mais.
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As metáforas sobre a triste posição da mulher na sociedade iraniana, tal como do trágico período histórico retratado, encontram-se bem amparadas no tom sobrenatural que a obra adota gradualmente (até atingir o seu bom clímax). Ótimo exemplar do gênero!
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Bem lapidado e doses agradáveis de tensão, Sob a Sombra se deita de forma farta na cultura iraniana para discorrer seu conto assombrado, possuindo similaridades com o molde americano, mas conseguindo extrair personalidade pelos bons macetes visuais.
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Vai seguindo a linha Babadook em que os problemas psicológicos entre mãe e filha e toda a situação estressante ao redor ganha contornos de materialização do mal, mas aqui o filme se autodestrói em se padronizar, faltando originalidade e sobrando CGI.
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Começa até que bem. Mas o que poderia ser um filme inteligente se torna um terrorzinho meia boca à base de jumpscare, cliches estupidos e personagens esqueciveis.
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Bom