Lupas (56)

Mangold realizou um western, daqueles sobre o fim do velho oeste, e adicionou mutantes. não traz muito de novo, mas o trio principal de personagens é forte o suficiente pra carregar o filme na direção que ele pretendia.

Logan" se transformou numa dos melhores adaptações de gibis para o cinema. Violento e muito emocionante, o filme encontrou o tom certo para uma versão madura do herói, aqui na tarefa de cuidar de seu mentor.

Esperei mais desse personagem intrigante que é o Logan

A apoteose de uma lenda, contada de maneira a fazer jus inteiramente ao seu incrível legado.

Interessante passo na conclusão da passagem de Jackman pela franquia, desviando dos erros que vinham sendo as aventuras-solo de Wolverine, a partir de um "road movie" sóbrio e duro pela natureza de seu personagem.

Depois de uma saga de muitos altos e baixos, 'Logan' enfim justifica a atenção que rodeia o personagem, graças ao distanciamento imposto por James Mangold, livre para trazer uma experiência visceral, brutal e emotiva. Além do mero 'filme de super-herói'.

Cercado por uma atmosfera mitológica, natural ao personagem, filme vendido como jornada de auto-conhecimento do herói, não passa de um road-movie entediante de ação, apesar das investidas gráficas darem um sustento. Jackman e Stewart acabem se destacando

Excelente na ação, denso dramaticamente (Hugh em seu maior momento, Stewart genial como sempre), muito bem ambientado. E com a violência necessária ao personagem. Morro feliz. Esse sim é o Wolvie que sempre esperei.

Wolverine na sua essência. Selvagem e intransigente, mas, acima de tudo, humano. Em "Logan" a lição é cara ao mutante: 'O passado sempre volta para acertar contas, não adianta fugir". Hugh Jackman merece elogios pela intensidade que dedicou ao personagem.

a abordagem psicológica densa das personagens principais contrasta com a unilateralidade dos vilões. nada grave, especialmente porque Logan promove um expurgo do subgênero de super-heróis, compensando boa parte das (muitas) bobagens lançadas recentemente

Hoje me lembrei de um pedaço da minha infância que ficou esquecido com o tempo. O cinema tem dessas, a gente volta a ser criança. Logan, entre tantas outras coisas, é sensível como o aperto da mão de uma criança e triste como o fim de toda uma geração.

Muito hype pra nem tanto filme.

Despejam de uma vez toda a violência de que nos pouparam em todos os outros filmes da saga, aliando-a a uma mudança drástica de tom para um fatalismo agonizante. No entanto, a falta de personalidade gritante de Mangold continua a impedir voos maiores.

Decepciona mais pelo hype que recebeu do que pelo filme em si. Faltou coragem a Mangold em levar sua história a outro patamar, mas é bem bacana ver um road movie bastante íntimo de um personagem tão icônico.

Créditos finais ao som de "Ain't No Grave" é a melhor coisa do filme.

A menina rouba todas as cenas em que aparece, literalmente. O ritmo do filme é bom, vai sendo construído aos poucos sem expor muito, mas também peca pela previsibilidade e por desenvolver quase nada a motivação de alguns personagens.

EFEITO MANADA + FÉ CEGA + DISSONÂNCIA COGNITIVA explicam a bizarra badalação em torno desse filme que é igual aos dois anteriores do personagem. Nem o talento de Hugh Jackman salva o longa-metragem.

Muito Bom

Mangold viaja pelo western, pela pretensa distopia e até mesmo nos video-games (como The Last of Us) para criar um dos filmes de superherói mais humanizados e sensíveis que já vi. Show de atuação de Jackman e Stewart.

Ensaio acelerado sobre a finitude e a paranoia diante do desconhecido com atuação nada menos que maravilhosa de Jackman. O herói em sua faceta mais vulnerável.