- Direção
- Kelly Reichardt
- Roteiro:
- Maile Meloy (contos), Kelly Reichardt (escritora)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 107 minutos
Lupas (16)
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Filme acima de tudo calcado em ótimas atuações femininas do seu quarteto de atrizes principais. Tem uma bela fotografia que capta bem o clima interiorano. Os diálogos e muitas das cenas são carregadas de uma bela poesia naturalista. Porém a ausência de uma conexão maior entre as partes e a história esparsa da segunda mulher (Michelle Williams) acabam repelindo um pouco o espectador.
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Um pastel de vento. Se não fossem as atrizes principais e as ótimas atuações dos coadjuvantes, seria ainda mais maçante do que é. Falta foco no que quer mostrar e um mínimo aprofundamento nas personagens (e se a professora for uma baita sacana? E se a advogada tiver sido negligente?) Essa suposta profundidade da Reichardt é mto questionável.
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Antes de assistir, uma coisa me chamou à atenção: como um filme tão elogiado pela crítica nem passou perto de qualquer premiação importante (ou mesmo indicação), ainda mais nesses tempos de "PolCor", tanto no Oscar quanto no Globo de Ouro (e demais prêmios dos sindicatos diversos)? Bem, é fácil entender, não há nenhum conteúdo no roteiro, apenas 3 curtas bobos que não formam um conjunto uniforme! Ah, mas tem a metáfora da "mulher objeto na sociedade patriarcal"! “Bullshit”!
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Kelly Reichardt concebeu um filme reflexivo e contemplativo. Ela trabalha a condição da mulher na sociedade patriarcal. Acompanhamos as personagens em seus dramas internos, suas relações com o mundo dos homens, a dificuldade de fazerem valer suas vozes, a solidão por vezes imposta. Belo, autêntico e relevante.
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Muito arrastado e frio, e não vai a lugar nenhum. Vejo os muitos elogios, mas comigo não funcionou mesmo.
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De mulher, sobre mulher. Invisibilidade e opressão em situações das mais cotidianas, observadas com a precisão e o esmero de uma sensibilidade ímpar. Tem um desempenho de elenco formidável, com destaque para Gladstone e Harris.
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Reichardt traz um retrato delicado sobre as mulheres não percebidas no dia a dia. Derrapa em alguns momento por comentar mais do que deveria, já que o forte da fita é sua sutileza.
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Singular mosaico de cargas emocionais, anseios, aflições, esperança, solidão e vazios afetivos que se preenchem - ou não - das maneiras mais inesperadas. De carne e osso, afinal.
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Confesso que demorei pra sintonizar com a direção de Reichardt, mas quando chega o segmento da Kristen o filme finalmente une seu panorama social com as emoções de estar na pele daquelas diferentes mulheres, por meio de um quadro amplo e minucioso.
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É um recorte. Um retrato de dramas cotidianos de mulheres comuns, sem transformações emocionais ou grandes epifanias. Só que para essa proposta funcionar é necessário que os personagens sejam muito bem desenvolvidos, o que não ocorre efetivamente aqui.
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Bonito e sútil filme sobre mulheres e sua presença no mundo contemporâneo.
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Fujo da unanimidade, pois, não vejo nada de glorioso, mesmo interiormente, das personagens em questão. Um filme arrastado, com situações simples e inexplicáveis. Confuso demais.
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É bom pq tem seus momentos de ternura (especialmente no fim), mas demora a ganhar corpo.
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Oscila incomodamente entre o frio e o sutil, além de as histórias despertarem diferentes graus de interesse. Mas há que se reconhecer o mérito de deixar as mulheres no centro e expor sua riqueza sentimental.
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De uma maneira sutil, temos três histórias que soam banais, mas que podemos perceber que mesmo com o avanço feminino ainda o machismo consta em pequenos atos, quase involuntários.
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Melancolia é o dicionário atemporal americano.