Um filme sincero, acolhedor, realista. Uma obra que observa o humano e suas incoerências, angústias, caminhos e pensamentos. As incertezas da vida na visão de quem busca compreender, não meramente existir. Um belo trabalho de Mia Hansen-Love.
Isabelle Huppert formidável. Uma atuação nunca excessiva, graças também à direção econômica da Mia Hansen-Løve. É um belo estudo de personagem, sobre mudanças e readequações. E cheio de ótimas referências.
A liberdade chegou e, com ela, tantas perguntas. Com sua narrativa de pequenos insights e apoiada na sempre intensa Huppert, a autora vai aos poucos desenhando cenários e possibilidades.
É um trabalho sobre personagem, mas também (e principalmente) uma crônica sincera e envolvente sobre a vida e seus desarranjos. Huppert definitivamente é a atriz do ano.
Um filme construído sobre minúcias. O problema é que nem sempre minimalismo significa riqueza, e aqui a sensação que fica é de que o filme não tem muito a dizer, apesar da riqueza de possibilidades.