- Direção
- Denis Villeneuve
- Roteiro:
- Eric Heisserer (roteiro), Ted Chiang (conto)
- Gênero:
- Drama, Ficção Científica, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 24/11/2016
- Duração:
- 116 minutos
- Prêmios:
- 74° Globo de Ouro - 2017, 89° Oscar - 2017
Lupas (76)
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Não vejo como não gostar do Nolan e achar Arrival o máximo. Um filme menos grandiloquente (mais confiante em seu "conteúdo") do que Interestelar, mas cult e cientificista até seu terço final, depois emociona com a carga familiar (Holywoodiana por sinal).
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A entrega da mensagem é absolutamente impressionante, tornando o gênero sci-fi reinventado. Algumas opções e soluções no último ato soam fracas diante de toda essa grandiosidade. Adams brilha intensamente nessa que é uma das suas melhores atuações.
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Enquanto o mistério sobre a razão da chegada permanece, é um filme interessante. Quando o propósito é revelado, no entanto, o filme cai numa baboseira terrível, com direito a previsões do futuro, final surpresa e uma pitada de pieguice. Quase um Nolan.
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Um filme que Arthur C Clarke teria adorado. Um meio termo entre 2001 e Solaris (entre o deslumbramento e misterio de um, e o emocional humano do outro). Denis Villeneuve é a maior revelação do cinema contemporâneo.
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Tendo como premissa o poder da comunicação, discute questões existencialistas sobre a memória e o tempo a partir da temática alienígena, sem cair nos clichês e apelações do gênero. Não chega a ser de fácil compreensão, o que pode afastar parte do público
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É basicamente um estudo sobre a existência humana. Amy Adams está incrível, e apesar de algumas coisas ilógicas, o filme é belíssimo e tocante. Belo uso de linguagem cinematográfica e um Villenueve cada dia melhor.
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Sobre sentimentos e suas línguas estranhas, bem como uma invenção chamada tempo.
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Villeneuve não deixa a peteca cair desde o primeiro travelling. Primeira metade com realismo ímpar na abordagem de um evento dessa proporção e a segunda remetendo à filosofias das mais diversas sobre o estado do tempo e da alma humana. Lindo espetáculo.
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Villeneuve se utiliza do que o cinema pode proporcionar pra nos enganar, e é tudo de uma maneira sensível, humana e até emocionante que nem ligamos para isso. O tempo não linear vai ficar na sua cabeça.
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Coisa linda
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Eis o grande filme de ficção científica do ano (e um dos melhores, no todo)! Na verdade, poderia muito bem ser classificado também como um suspense, daqueles extremamente bem conduzidos, com um clima constante de incertezas e tensão, até a revelação.
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Narrativa da superação de uma perda, e de como a linguagem é capaz de influenciar nosso pensamento, decorrendo, daí, a mudança de como vemos o mundo, e no caso do filme, o tempo: algo maleável, em que sentimentos podem transcendê-lo e nos fazer renascer.
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A mensagem universal que a obra transmite é contundente e o trabalho que Villeneuve faz ao ampará-la na vida pessoal da protagonista é louvável, sobretudo no terceiro ato, onde o diretor presenteia de maneira espetacular o espectador. Grande filme!
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numa abordagem menos espetacularizada do encontro entre humanos e ETs (podemos ver semelhanças com Contato), tem uma reviravolta inteligente e ainda consegue trabalhar um romance sutil e realmente inserido na trama. precisamos de mais Sci-Fis assim
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Filme todo alicerçado sobre o plot twist, lançando através da montagem sua sacada mais esperta, já que dialoga com a própria resolução do mistério. Villeneuve novamente conduz com tranquilidade e alguma melancolia (ressaltada pela fotografia). Bela trilha
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A obra-prima de Villeneuve!