Lupas (76)

Ficção científica para os menos preguiçosos dirigido pelo "Rei" dos flashbacks, Denis Villeneuve. Magnífico !!!!

Confesso que não me cativou tanto quanto imaginei que fosse. A promessa foi muito boa, mas a construção é lenta e o resultado foi pequeno pra o que foi prometido. Ainda assim é um bom filme.

Enfim uma ficção científica atual com profundidade sobre grandes questões. Destaque para importância da linguagem, seja verbal, escrita ou emocional, sobre a humanidade; e também a linda e reflexiva mensagem sobre o tempo com as suas continuidades e descontinuidades. Trazer a relação entre a linguagem e a forma de compreender (ou ler) o mundo foi genial.

O poder da comunicação.

A história se revela como o desabrochar de uma flor, e o resultado é lindo, história tocante, suspense de roer as unhas, metáforas sobre escolhas e a nossa dificuldade de nos comunicar, grande obra!

Mostra uma aproximação simplista, eu diria até equivocada, nas tentativas de comunicação com os ETs, mas se sai bem de outros lados, em comparação a outros filmes descerebrados do gênero. E toda a questão da narrativa não-linear dá bastante o que pensar sobre as escolhas que fazemos na vida.

Uma das melhores ficções científicas já produzidas. Um filme extremamente sensível e com uma mensagem poderosa. Volorizemos mais a linguagem.

Grande obra sobre o tempo, destino e aceitação. Alguns momentos lembrei da noção de tempo do personagem Dr manhatam de alan Moore.

Filmes têm vida própria. Uns são machões, outros são sensíveis. Tem uns que são leves e por aí vai..... Este é Pretensioso...

Mesmo sem conhecer protocolo secreto para invasão alienígena, presume-se que qualquer aproximação não seria parecida ao que o roteiro propõe: depender de alguém preocupado em Fibonacci!? E a ONU? É tudo metáfora? Enfim, a direção "atira" pra todo lado, e a edição faz cortes absurdos (por que interromper o 1º contato?). Nas atuações, Amy Adams dá dignidade à protagonista, e só. O desfecho (solução fácil para problema complexo), arrastado por uma trilha sonora irritante, é ainda mais descabido.

“A chegada” é fascinante ao colocar em cheque a nossa concepção sobre linguagem e principalmente sobre a maneira que enxergamos o tempo. É um dos mais extraordinários filmes de ficção cientifica de todos os tempos, que nos faz perceber o quanto desconhecemos aquilo que julgamos conhecer.

Parecia que seguiria como qualquer outro filme do gênero, mas só parecia. A uma semelhança ao clássico de Spielberg, Contatos Imediatos do Terceiro Grau ( 1977 ), porém muito mais contido e sutil e sensível em suas ações. Houve momentos que eu não entedia todo aquele universo, Villeneuve tem crédito de conseguir esconder a surpresa, mesmo a jogando quase que o tempo todo, culminando em final revelador e poderoso.

A construção imagética do eterno retorno nietzschiano: "Você viveria sua vida mais uma vez e outra, e assim eternamente?"

02/01/2019

Filme legal, mas podia ser um curta de 20 min que teria mais efeito

A mensagem e sua função de fazer pensar e refletir é entregue com sucesso, porém quando foca da verossimilhança do roteiro deixa a desejar, tanto na abordagem sobre linguagem e comunicação quando na questão científica da história, deixando o lindo final n

Acervo, revisto, 10-03-2019.

O filme do meu diretor preferido na atualidade. Uma resposta aos filmes esquecíveis que estão sendo feitos todos os anos.

Ficção científica + metalinguagem + filosofia + poesia + rica estética visual e sonora. Como não gostar de um filme desses? Remete a outro filme que adoro: CONTATO.

Fiquei confusa qt ao filme, e minha percepção a respeito, assisti enquanto estudava Dir. Emp, não foi uma escolha feliz, perdi um pouco o fio da meada, que recuperei com algumas resenhas e criticas. E qd entendi, fiquei mais em dúvida, Oscar foi exagero..