
- Direção
- David Mackenzie
- Roteiro:
- Taylor Sheridan (roteiro)
- Gênero:
- Ação, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 02/02/2017
- Duração:
- 102 minutos
- Prêmios:
- 74° Globo de Ouro - 2017, 89° Oscar - 2017
Lupas (51)
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O roteiro de Taylor Sheridan, autor do ótimo Sicario, vai revelando, pouco a pouco, as dolorosas histórias da família, que ajudam a compreender – e não justificar– a opção dos irmãos pela vida de crimes.
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Um Estados Unidos pós-crise em frangalhos, especificamente em uma região absolutamente conservadora e violenta como o Texas, surge então um novo tipo de vingança e justiça social através de um novo vilão devastador, os bancos.
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Whoopee ti yi yo... Git along, little dogies... It's your misfortune... And none of my own ♪
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Anti-heróico e narrativamente subversivo, com um humor angustiante - cada palavra de Jeff Bridges falada de forma irônica resgata a tensão racial dos westerns de outrora -, ensandecido e inconsequente. Artisticamente, um grande feito.
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Diversos elementos clássicos de faroeste ganham aqui uma agradável ambientação com ares de modernidade. Jeff Bridges excelente!
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Um neo-western bem calculado no que mostra e carregado de símbolos do antigo e do novo, como os conflitos e personagens daquele cenário/gênero foram mudados para os atuais de banqueiros e contradição de valores, tudo embalado naquela moderna melancolia.
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Desde o belo plano-sequência inicial, a câmera de David Mackenzie voa e o roteiro de Taylor Sheridan alcança incrível profundidade com concisão. Mas a qualidade atingida não seria igual sem o trio principal de atores.
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Tão simples quanto bela e eficaz. Jeff B. é sempre um monstro em cena!
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Onde os 'Machões' Não Tem Vez. Um festival de racismo, conservadorismo, monotonia e vinganças vazias na tentativa de provar que, lá no fundo, ainda resta alguma espécie de motivação para achar que se está no poder de alguma coisa qualquer.
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Tipo a fase de ouro do Walter Hill, só que com menos estilo
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Violento e poético nas proporções exatas, alguns clichês e esteriótipos não incomodam devido ao competente elenco.
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Western moderno de alta qualidade. Irmãos de sangue agindo fora da lei, Jeff Bridges como policial durão e um discurso crítico falando sobre as heranças da América. Grande filme
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Uma bela abordagem do sul dos EUA contemporâneos e o peso de sua história, aprofundando os laços de sangue e familiares entre os irmãos e o guarda-florestal das antigas prestes a se aposentar, e por isso mesmo com ânimo para sua última perseguição.
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Direto, verdadeiro e muito bem filmado. Os personagens são muito bons, personalidades marcantes, intensos - o xerife e suas tiradas irônicas racistas é um espetáculo. O visual limpo chama pra ver, não esconder a violência te respeita como adulto.
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O que fascina no filme de Mackenzie é o fato de se apropriar de estereótipos do passado e introduzi-los na sociedade americana atual.O ranço da violência texana, o senso de justiça pelas próprias mãos do povo. O faroeste quase sem lei que ainda existe.
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26/01/17
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Um belo exemplo de como uma estória simples pode ser contada de forma extremamente envolvente. O elenco está impecável, o ritmo é ótimo e a fotografia espetacular. Ótimo filme!
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Excelente direção de Mackenzie, Pine, Foster e Bridges em atuações impecáveis, uma ótima parte técnica e um ótimo roteiro fazem de A Qualquer Custo um filmaço. É praticamente um faroeste moderno, filme imperdível.
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É construído em torno de alguns momentos chave que o filme deixa claro que virão. Quando esses momentos chegam, não há sensação de previsibilidade, ao contrário, há uma baita recompensa aos que estao imersos na história.
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Imagens, diálogos e sequências que dizem muito. Mackenzie e Sheridan constroem um eficiente retrato dessa nova América (e mundo): dos muitos que têm menos do que nada, dos poucos que lutam contra a maré e do xadrez insignificante entre nós, o baixo clero.