Filme com algumas belas reflexões sobre os conflitos, alegrias e desafios de se viver em uma república. Tem algumas boas atuações, porém tem muita dificuldade na dosagem do drama e em criar conexão humana entre os personagens. Acaba assim que o nosso envolvimento afetivo com a obra fica prejudicado.
Um tanto difícil de embarcar na proposta de vida daquela comunidade e por óbvio a falência e a ruína chegariam. Não sei se há algo de profundo ou o filme de Vintenberg fica beirando o tempo tempo todo o gratuito. Enfim não conseguiu levantar em mim o debate que Vinterberg proprunha.
Uma pena o filme não ter explorado mais a dicotomia do senso de liberdade da esposa confrontado com o conservadorismo que desejava para seu casamento. O resultado, no entanto, é positivo.
Uma teoria que, na prática, é outra. Vinterberg revisita a estética de seu primeiro filme e a temática da convivência apoiado nas grandes interpretações de Thomsen e Dyrholm, que toma a história para si a certa altura.
Vinterberg não consegue desenvolver plenamente seu conceito, deixando pelo caminho coadjuvantes mal aproveitados, escolhas equivocadas e um tom um tanto errático.