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7,5
Média
120 votos
?
Sua nota
Direção
Maren Ade
Roteiro:
Maren Ade
Gênero:
Comédia, Drama
Origem:
Alemanha, Áustria, Romênia
Estreia:
09/02/2017
Duração:
162 minutos
Prêmios:
74° Globo de Ouro - 2017, 69° Festival de Cannes - 2016, 89° Oscar - 2017

Lupas (23)

  • Um filme estranho. Uma espécie de comédia Ozu encontra Antonioni. Um personagem anticarisma sem deixar de ter o seu charme, o ponto alto do filme, e uma filha q tb foge dos estereótipos em seu arco de redenção. Recheados de situações vergonha alheia, que garantem boas risadas sem deixar de lado a estranheza. Interessante, é um filme de mta personalidade, mas poderia ter pelo menos uma hora a menos, 2h40 pra isso é de foder.

    Josiel Oliveira | Em 04 de Abril de 2021 | NOTA: 7.5
  • Ao apresentar os personagens principais (sem detalhar como era sua relação familiar anterior), o roteiro gera expectativa, porém, a partir da boa cena da "morte da tartaruga" (quando surge o guru Erdmann), a direção se perde, e insiste em repetir um constrangimento metafórico atrás de outro (petit fours gozados, "carreiras", algemas, pianista, festa nua com Yeti...); e o que deveria soar irônico acaba incomodando. Personagens desaparecem e nada se conclui. Pelo menos as atuações superam a média.

    Gilberto C. Mesquita | Em 01 de Abril de 2020 | NOTA: 3.5
  • A velocidade do filme é muito lenta, embora acho que a ideia da direção do filme seja essa. Ao invés de ir cativando com o tempo, vai perdendo o interesse pelo filme, esperando apenas pelo tão tardio final. Excelente atuação de Sandra Huller.

    GUILHERME SEOLIN DIAS | Em 10 de Setembro de 2018 | NOTA: 2.0
  • Ozu faz escola, não apenas no cinema de Wes Anderson, e vive em totalidade com 'Toni Erdman' sendo perfeitamente bem o irmão contemporâneo (e quase tão bom quanto) do seu clássico 'Pai e Filha'. Muito bom.

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 30 de Março de 2018 | NOTA: 8.5
  • Um início promissor, quebras de ritmo aqui e acolá e toques de humor desconcertantes. Se preocupa menos em ser sobre algo e sim apresentar seu cinema, com toda fluidez e esquisitice.

    Paulo Matheus | Em 25 de Fevereiro de 2018 | NOTA: 7.5
  • O Personagem principal é uma figura curiosa,mas o filme não anda e é cansativo.

    Araquem da Rocha | Em 20 de Janeiro de 2018 | NOTA: 6.0
  • Uma história de pai e filha, solidão e distanciamento (a problemática entre gerações). Mas não é só isso, é também um libelo contra a mecanização das pessoas, o capitalismo predatório - o lado mais nefasto e vazio do neoliberalismo. Um belo de um achado!

    Zacha Andreas Lima | Em 11 de Janeiro de 2018 | NOTA: 8.0
  • Ade acaba prolongando a duração de determinadas cenas, comprometendo a fluidez da narrativa. Porém, levando em consideração a enorme sensibilidade com a qual a diretora trata o relacionamento de seus dois protagonistas, isto se torna apenas um pecadilho.

    Diego de Mendonça Costa | Em 09 de Janeiro de 2018 | NOTA: 7.5
  • Constrangedoramente desconfortável e hilário, cresce ao longo da sua grande duração. Muito belo o encontro entre a encenação e o real (do filme).

    Caio Santos | Em 02 de Janeiro de 2018 | NOTA: 8.5
  • No limiar entre a excentricidade e a bizarrice, com alguns propositais (?) momentos de vergonha alheia. Apesar do ritmo cansativo, consegue passar a mensagem de ternura nas relações familiares em meio ao mundo moderno. Erdmann é um baita personagem!

    Léo Félix | Em 16 de Dezembro de 2017 | NOTA: 6.5
  • Hilário, desconfortável e belamente atuado, Erdmann é inevitavelmente estranho, mas um retrato curioso e criativo sobre as múltiplas formas que as pessoas lidam com a vida, indo a extremos que funcionam na tela, mas que, postas em prática, soam absurdas.

    Gustavo Hackaq | Em 25 de Setembro de 2017 | NOTA: 8.0
  • Ade observa um outro mundo e contorna habilmente o melodrama com traços de comédia,num filme cuja limpidez parece sugerir mesmo a obrigação de toda forma de arte, mas do cinema em especial:trazer ao mundo um pouco mais de luz. O ano, admita-se, começa bem

    Edward Jagger DeLarge | Em 01 de Março de 2017 | NOTA: 10.0
  • Erdman é insuportavelmente tolo. Trata-se de um filme intencionalmente estranho e bizarro que flerta com alguma possibilidade de criticar a questão da imagem pessoal no mercado de trabalho mas revela-se apenas uma simples relação pai e filha mal resolvida

    Eliezer Lugarini | Em 27 de Fevereiro de 2017 | NOTA: 4.5
  • O inusitado tornando-se corriqueiro e a grande capacidade criativa do ser humano de contornar sua falta de experiência em se comunicar. O elenco dá um show entrando de cabeça nas estripulias sarcásticas de Maren Ade.

    Guilherme Algon | Em 23 de Fevereiro de 2017 | NOTA: 8.0
  • Maren Ade esculpe seus planos médios com a câmera na mão de forma a mostrar, sem firula, apenas o necessário, assim deixando para a dupla principal o deleite cênico. Rompimento da rotina, ode à encenação. Ecos de Rivette.

    Renato Abbt Keppe | Em 20 de Fevereiro de 2017 | NOTA: 8.0
  • Com um humor peculiar e em alguns momentos genuinamente engraçado, Ade se aproveita dessa liberdade cômica para contar sobre o relacionamento de pai e filha, questionar a dita "maturidade" profissional e de vida e de como todos atuamos no dia a dia.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 18 de Fevereiro de 2017 | NOTA: 7.5
  • A relação entre a vida estressante de Ines e o humor "absurdo" de seu pai surpreendentemente não encontram-se em conflito, mas em sintonia: a rotina é a maior bizarrice. Todos precisam ser Toni Erdmann de vez em quando.

    Ricardo Nascimento Bello e Silva | Em 18 de Fevereiro de 2017 | NOTA: 8.5
  • É um filme que se revela aos poucos, mostrando suas diversas camadas enquanto conquista o espectador com seu humor potente e uma bela relação pai/filha. As entrelinhas sociais e políticas bem desenhadas e um punhado de grandes cenas favorecem ainda mais.

    Gabriel Frati | Em 17 de Fevereiro de 2017 | NOTA: 8.5
  • Queridinho da crítica de Cannes com méritos, repensa a temática surrada da relação paterna sob uma ótica de concessões ao insólito. "Você é mesmo humana?" surge como uma indagação oportuna.

    Patrick Corrêa | Em 05 de Fevereiro de 2017 | NOTA: 8.5
  • Interessante demais na relação entre pai e filha, pessoas de comportamento inverso. Ela, séria, fria, definida. Ele, piadista e imprevisível. Mas que obviamente vem do mesmo lugar e se viram na mesma impulsividade. Quando Toni aparece alavanca de vez.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 04 de Fevereiro de 2017 | NOTA: 8.0