- Direção
- Nicolas Winding Refn
- Roteiro:
- Nicolas Winding Refn (roteiro e argumento), Mary Laws (roteiro), Polly Stenham (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Suspense, Terror
- Origem:
- Estados Unidos, Dinamarca, França
- Estreia:
- 29/09/2016
- Duração:
- 110 minutos
- Prêmios:
- 69° Festival de Cannes - 2016
Lupas (23)
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Um filme que enche os olhos visualmente, com um trabalho de cores estonteante que parece que saiu do cinema terror italiano(vide Mario Bava e Dario Argento),porém, fica o triste sentimento de ser um filme vazio. Escolhas estranhas de seguimento narrativo, personagens agindo por motivos não muito bem desenvolvidos e um terceiro ato que é interessante só pelo tom de absurdo. Um belíssimo e triste vaso vazio.
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O problema de Refn é se levar a sério demais - suas observações sobre a frivolidade do mundo da moda ficam bem na superficialidade, mas sua estética casa direitinho com o tema e a montagem é ótima (passa voando). Se fosse mais zuêro, seria um bom filme.
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Usa a fotografia com cores e luzes marcantes, lembrando um pouco Bava, mas suas metáforas sobre a industria da moda e da beleza predadora com suas competitividades não funcionam como deveria.
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Uma bizarrice atmosférica cuja ênfase no visual em detrimento do roteiro acaba por hipnotizar o espectador e expande suas possibilidades de interpretação, sem limitá-la.
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O diretor gosta mesmo,de colocar muito estilo,no vazio.
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Refn entrou numa via sem volta. Quer provocar floreando a repulsividade de um discurso raso e ególatra. Assumiu de vez a hipocrisia de sua mensagem como autor. Abomina o mercado das vaidades assinando sua obra como uma marca de cosmético. NWR, gostei.
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Refn se mantém extremamente atmosférico, dessa vez, porém, seus temas são diluídos por algo, não exatamente a estética "exagerada", ainda que ela contribua com a fragilidade em tudo que propõe discutir.
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Eu passei o filme todo aborrecido, mas o finaaal, ilumina o filme retrospectivamente. Tenho ressalvas, mas Refn deixou-me em dúvida se ele é ou não um verdadeiro contrabandista.
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Há uma boa sequencia la pelo meio quando assume de vez a pegada horror-onírico com claras referencias à Suspiria e Psicose, porem antes e depois disso é tanta besteira que fica difícil defender Refn. Ainda o vejo com talento, que faça um filme da próxima.
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De apuro estético inegável, a obra consegue a proeza de se perder em todos os seus outros aspectos: a crítica (ou exaltação?) ao mundo da moda é superficial, seu enredo é sofrível e suas tentativas de surpreender o público são tolas. Ficou devendo.
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Com várias cenas e diálogos inúteis e muitos símbolos interessantes, mas que muitas vezes não funcionam, Refn apresenta uma história que aborda uma parte do lado negro da moda, onde a obceção por beleza, o ego e a inveja fala alto e toma conta de si mesmo
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Alguém poderá dizer que o filme, pelo menos, é um desfile de rostos lindos. Verdade, mas ver um desfile da Victoria's Secret provoca o mesmo efeito e não dura quase duas longas horas. Mais um desses e Nicolas Winding Refn já era.
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O nascimento da beleza é violência
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É uma colcha de retalhos de Lynch e Cronenberg de qualidade mais duvidosa possível. É rasteiro e pobre. Um nada cinematográfico.
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O roteiro é um trapo e serve como mera desculpa para Refn fazer seus exercícios visuais em busca de símbolos que justifiquem a própria existência do filme. No fim, é uma experiência interessante, mas das mais ordinárias.
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Roteiro bem menos raso que o de seu filme anterior, estética maravilhosa, como sempre, lembrando Kubrick, Argento e Lynch. É um Cisne Negro à la Refn - ou seja, com menos profundidade psicologica e muito mais imagens marcantes.
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Tudo que o Refn tem de pior: roteiro é uma nulidade, zero dramaturgia, só um plano bonitinho/cool atrás do outro sem a mínima articulação. Melhor ele voltar a dirigir comercial de perfume.
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Conceitualmente interessante; como filme, perfumaria barata.
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O cinema-grife de Refn encontra a indústria da moda, num alinhamento de dois mundos em que o sensorial e o novo ditam as regras, e o simbólico pode comer solto na psique do ser humano reduzido a produto e na lei da beleza, do desejo e destruição.
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Ideal pra quem sofre de insônia!