- Direção
- Jean-Marc Vallée
- Roteiro:
- Bryan Sipe
- Gênero:
- Comédia, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 100 minutos
Lupas (11)
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A ideia do roteiro aparentemente era usar uma "demolição" de coisas materiais, como metáfora para o sofrimento por que passava um insensível viúvo pela morte de sua esposa e, em meio a essa tragédia, de alguma forma, ele se recuperar e, ao mesmo tempo, contagiar outras pessoas à sua volta. No entanto, a trama não convence, muito menos as interpretações burocráticas do casal protagonista (Jake/Naomi). Pelo menos algumas surpresas inesperadas no desfecho, livram a conclusão do clichê fácil.
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Prato cheíssimo para afetações indies, mas Vallée é talentoso demais para isso - ao contrário, faz outro belo filme sobre a morte e o estado letárgico provocado naqueles de alguma forma atingidos por ela, o que justifica novamente sua narrativa por vezes quebradiça e onírica. Personagens e relações improváveis atingem a naturalidade que torna o todo bastante afetuoso e genuíno. Elenco formidável, com destaque para Gyllenhaal, Cooper e Lewis.
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Um drama interessante, gostei da atuação do Jake Gyllenhaal, mas esperava mais do filme, o roteiro ficou devendo.
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Esse é especial. Dores contidas, martírios do pós trauma retratados com verdade e abordados numa história muito bem contada.
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Depois de dirigir o ótimo Clube de Compras Dallas, que deu o Oscar a Matthew MaConaughey e Jared Leto. Jean- Marc Vallée reuniu Jake Gyllennhaal e Naomi Watts em um drama original, para público adulto. Eles estão ótimos como um casal improvável.
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A grande metáfora da demolição física durante o luto rende não só reflexivos momentos, mas imageticamente empolgantes, com a vibe indie dosada na medida certa. Pode não ser extremamente memorável, mas é um bom filme ao abordar a perda num viés diferente.
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Apesar da nítida segmentação do processo que toma o Davis e de uma personagem servindo apenas como pilastra, Valée traz bons aspetos numa busca pelo auto-conhecimento engatilhada aqui pela morte. O paralelo com o garoto é outro ponto de sustento.
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Aqui, é de se perder nos cálculos ao tentar contar as facetas que levam a exaustão do homem moderno.
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Razoável
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Vallée acerta novamente. O filme foge dos esteriótipos impregnados nas atuais obras de romance e drama e mesmo que não explore totalmente suas personagens, alcança o espectador com olhares, expressões e monólogos carregados auto-reflexão.
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Depois de meia hora em ritmo de videoclipe, começa a pegar mais leve a mostrar de verdade o processo de desconstrução necessário a Davis, mais um acerto de Gylenhaal. Seu grande parceiro de cena é o garoto, excelente, e não Watts, um tanto desperdiçada.