- Direção
- Roteiro:
- Kleber Mendonça Filho
- Gênero:
- Origem:
- ,
- Estreia:
- 01/09/2016
- Duração:
- 142 minutos
- Prêmios:
- 69° Festival de Cannes - 2016
Lupas (58)
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Uma belíssima reflexão sobre o poder que a memória (seja ela física ou abstrata) exerce em cada indivíduo, capaz de remeter a sentimentos únicos e imensuráveis. Temática universal muito bem desenvolvida e ancorada por uma perfomance inesquecível de Braga.
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Concordo com o exagero de duração do filme, mais curto renderia bem mais. Agora o tema e a interpretação da SONIA BRAGA, além da direção competente do KLEBER MENDONÇA, FILHO, dão muita sustentação ao filme. Gostei
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KMF beira o desespero na sua tentativa de ser realista, e falha miseravelmente: protagonista patética, personagens secundários inócuos, trama pobre, dificuldade extrema em desenvolver o pouco que é proposto, duração exagerada e final constrangedor.
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04//11/16 O filme é muito bom, mas bem menor que a polêmica que criou.
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Alguns momentos piegas (discussão com a filha, aniversário da Ladjane...) tiram um pouco de seu brilho, mas o domínio de cena de Sonia Braga torna a projeção um deleite. Não é só sobre memória, é sobre individualidade e dizer não à homogeneização moderna.
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O prevalecer do tempo, os caminhos da memória e a busca do significado das coisas. Deixando de lado o falatório político, "Aquarius" é um belo filme, sensível, por vezes poético e aconchegante. Nem preciso comentar o quanto Sonia Braga está perfeita?!
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se esse país continuar achando essa chatice digna de Oscar vai ficar pra sempre na fila
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Tem detalhes tão naturais (principalmente na cenografia, algumas palavras bem ditas) que envolvem demais mas a velha (e o uso de sua música) cansa também. Poderia ter terminado pra valer, o fim inconclusivo, bem naquele momento, quebra o clima da cena.
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O filme de Kleber é relevante, só tem problemas de ritmo, as músicas que nem sempre funcionam e um distanciamento que me incomoda. Imagino o resultado na mão de um Farhadi por exemplo, a tensão e o quanto o dilema se tornariam maiores nas mão do iraniano.
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Um filme sobre o apego às memórias e sobre a resistência de um ser para mante-las vivas! Sonia Braga constrói uma bela personagem e dá um show, enquanto KMF se firma como um dos melhores diretores atuais. Grande filme!
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Kleber analisa um turbilhão de temas através dos olhos de uma personagem maravilhosamente humana. seu trabalho anterior foi mais focado e assertivo; este, mais abrangente e diluído, mas certamente tem mais acertos do que erros
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Música, memória, resistência, Brasil. Kleber Mendonça continua fazendo um cinema de alto nível e Sônia Braga brilha numa personagem que poderá ser considerada marcante no cinema nacional,
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Sônia Braga é a alma, é o filme.
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A utilização da música enquanto recurso nostálgico realmente por vezes soa meio cafona, mas em tantas outras vezes funciona muito bem. É muito sutil grande parte do tempo, mas é quando hiperboliza ou escancara seus discursos que o filme voa alto.
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KMF filma o cotidiano com naturalidade, assim como introduz discussões profundas nele. Dessa vez cria um painel social apoiando-se em costumes e na política, mas ainda o tempo me parece ser seu tema central.
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Precisa de uma garimpada (nos diálogos e na politicagem de momentos específicos), mas é filme mais enxuto que O Som ao Redor e com uma proposta mais definida. Obra pungente, abrangente em suas abordagens, muito sensível e que NO TODO não soa superficial.
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A sequência inicial está entre as mais belas do cinema nacional dos últimos anos. Diferentemente de O Som ao Redor, temos a construção de uma personagem (Sonia Braga magnífica), entretanto, o lado mais "político" do filme o arrasta e o deixa previsível.
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Mais extenso do que o necessário. Há, no entanto, bons momentos - como a cena inicial, e tanto o elenco principal quanto o de apoio estão em sincronia. Apesar de alguns diálogos forçados, o resultado final é agradável.
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Há tempos, Caetano já cantava sobre "a força da grana que ergue e destrói coisas belas". Aquarius é sobre isso e muito mais. KMF nos entrega um drama forte e sensível, sobre o tempo, valores afetivos e morais e Resistência! Sônia Braga está espetacular!
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Um mural de manifestos enquanto lugar de escuta ao povo brasileiro, em pleno circo político de 2016. Mendonça surfa na realidade, e na contemplação a partir de sua musa, me faz adorar os detalhes que me faz atentar.