
- Direção
- Roteiro:
- Andrew Haigh (adaptação), David Constantine (conto)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 29/10/2015
- Duração:
- 95 minutos
- Prêmios:
- 88° Oscar - 2016
Lupas (13)
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Um acontecimento que coloca em xeque os 45 anos de um casamento dá o tom da trama bem desenvolvida por Andrew Haigh. Charlotte Rampling e Tom Courtenay, em atuações excepcionais, brilham.
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As cenas repetitivas, que provavelmente metaforizam a rotina do longo casamento, são a base do filme, cujo roteiro apenas pincela problemas da relação (coerente, mas artificial), sem preocupação com continuidade. Apesar de boas atuações, nada convence.
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Segredos podem existir por muito tempo, e a vida de um casal aparentemente estável pode entrar em crise em apenas uma semana. Linda a cena final, da dança na festa, com grandes interpretações da dupla de atores, mesmo sendo um filme um tanto frio.
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Rios de delicadeza conduzem essa obra sobre o relacionamento abalado por um vetor extraordinário, explorando com crueza poética a intimidade de um casal de idosos de maneira corajosa, arrancando performances belíssimas sob o peso e a dor do tempo.
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As questões abordadas são muito interessantes, e Rampling está simplesmente incrível. No entanto, algumas partes do filme deixam o espectador distante (frio) do resultado final.
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Nem amor e nem mesmo o tempo supera marcas do passado. Haigh, propões discussões interessantes sobre a 3ª idade num filme delicado, que aposta na força do tema e no talento dos atores. Ainda assim é um filme pra ser visto uma vez, sem nada muito marcante
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Prazeroso de acompanhar,sem nenhuma linha a mais do ramo central.Simplicidade narrativa e muita seriedade - uma forte cena de sexo erado. Que semana,hein velha ? Mesmo 50 anos acabam sendo pouco numa vida.Há coisas demais e o tempo não será o necessári
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O ritmo lento até demais não ajuda em nada, mas Haigh entrega um trabalho de qualidade tendo o trabalho dos atores, com diálogos simples e muitas vezes em off, como principal alicerce. Rampling está ótima.
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20/02/16
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Sutileza, delicadeza, interiorização, alguns dos ingredientes deste muito bom filme. Para publico específico.
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Os filmes de Ingmar Bergman ensinaram que, às vezes, bastam um par de sólidos intérpretes e uma direção com foco para produzir cinema de primeira grandeza. O britânico Andrew Haigh retoma essa lição do mestre sueco em "45 Anos".
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Esperei mais, tendo em vista o potencial do argumento. Muita sutileza, sim, mas podia ter mais diálogo.
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E se você descobrisse uma outra vida na sua vida?