A presença da filha do casal é insuportavelmente irritante, uma mongolice sem tamanho. O resto do filme não é muito diferente, traz aquela mentalidade anárquica-crítitica do cinema marginal: experimentalismo-exagero-caos para subverter as convenções sociais e esse papinho todo. Aqui, esse discurso é realizado de uma forma completamente desinteressante; a bagunça é apenas bagunça, e o filme por completo é somente tosco.
A critica social feita por "Mar de Rosas" é potente e interessante, todavia, o filme se torna demasiadamente chato com a personagem insuportável de Cristina Pereira.
O absurdo como forma de combater a alienação. O deboche como resistência possível em uma sociedade corrompida. O Cinema como uma confissão, um desejo de gritar a tudo e a todos. Uma "banana" para o mundo. Belo começo na ficção de Ana Carolina.