- Direção
- Anna Muylaert
- Roteiro:
- Anna Muylaert
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Brasil
- Estreia:
- 27/08/2015
- Duração:
- 114 minutos
Lupas (59)
-
Regina Casé dá show de atuação e méritos também pela direção dessa obra-prima brasileira.
-
Filmaço! Um filme q explora uma questão de classe fundamental brasileira da ascenção das classes baixas nos governos do PT. A forçação de algumas situações escancara questões claras da nossa elite,. Vi até algo de Sheakespeare (nas relações de poderes na família, o rei, a rainha, o filho, o bastardo), Dostoiévski (na figura desafiante da aristocracia de Jéssica) e Casa-Grande & Senzala, claro. Val é a clássica nortista simples, do nosso dia a dia, que acho que nunca foi tão bem explorada.
-
Um dos maiores filmes do cinema nacional com uma atuação absurda e inesperada de Regina Casé. Uma aula de cinema de alto nível com uma crítica muito necessária. Filme pra ser estudado, muito por conta da sua ótima direção!
-
Um dos melhores filmes brasileiros dos últimos anos.
-
A trama de Que Horas Ela Volta? trata de situações rotineiras, mas consegue ser profundamente realista e impactante. Ao abordar nuances do relacionamento humano, focando nas regras tácitas do relacionamento entre patrões e empregados, a cineasta Anna Muylaert revela as máscaras que imperam nessas relações. Assim, tira o espectador de sua zona de conforto e o leva à reflexão. Regina Casé, em performance amplamente premiada mundo afora, está mesmo muito bem, em um papel típico da atriz.
-
Que delicinha de filme, tive a sensação de estar dentro dele, de tão natural... Lembra tanto aquela nossa tia dedicada e fofa, aiaiai, chorei... lindo... "A Casa Grande já surta quando a Senzala aprende a ler"...
-
A sensibilidade estampada na sua mais pura forma num retrato sólido sobre relacionamentos entre classes, pais e filhos.
-
Impressionante como conseguiram trazer TANTA naturalidade à um tema e situações em que as pessoas infelizmente ainda acham que não existe ou que pareceria uma ficção inverossímil. Regina Casé parece não ter gravado texto algum de tão natural e à vontade.
-
Sem a certeza de onde queria chegar, o filme alterna cenas promissoras, com clichês ridículos (Prof de Hist legal), fruto de um roteiro estruturado nas nossas velhas mazelas sociais e preocupado em garantir aos críticos que realmente é de "esquerda".
-
O filme não ousa em um assunto que renderia uma história muito mais forte, apesar disso tem boas atuações e é um bom filme coerente em sua proposta, mais sem ir além disso.
-
+
-
O maior destaque aqui é a naturalidade e a identificação quase automáticas na direção de Muylaert, que faz um retrato social palpável e importante, mas que também não escapa de simplificações e certos maniqueísmos, terminando num filme bem simpático.
-
Filmaço. Um retrato quase perfeito da silenciosa luta de classes travada todos os dias nesse país.
-
Filme simpático, mas é supervalorizado.
-
Uma pena não disputar o Oscar, o Brasil seria muito bem representado.
-
Mordaz e sutil ao mesmo tempo, não apenas denuncia conceitos conservadores e critica o status quo, mas também escarra o absurdo abismo de desigualdade econômica e social de uma sociedade doente.
-
Filme sensível que ecoa na sociedade sem muitas palavras. Imagens e situações já dizem por si, um nó na garganta inevitável ao final. Regina Casé melhor atriz que apresentadora sem dúvida.
-
"É tudo diferente isso aqui. É o preto no branco, branco no preto. É diferente, que nem tu".
-
Seu maior mérito é propor uma análise social a partir das tensões que constrói dentro daquela casa sem se vender como filme-denúncia, nunca permitindo que seu discurso, por mais pertinente que seja, acabe engolindo a bela história que tem para contar.
-
Val está muito perto fisicamente daquela família (e em especial dos meninos). Só que no plano simbólico a casa grande fica longe demais da senzala. Quando Casé entra na piscina pra comemorar o sucesso da filha, me rendi. Brasileiríssimo.