
- Direção
- Roteiro:
- Djibril Diop Mambéty (roteiro)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 85 minutos
Lupas (10)
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O anseio pela liberdade que só se encontra a quilômetros de distância é retratado em cores marcantes e atos inconsequentes. Com poucos nomes projetados no cenário internacional, o cinema senegalês tem exemplares que valem a conferida, como este aqui, com passagens que lembram o estilo Godard sessentista.
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Muito interessante e exótico ao nosso olhar pouco adaptado, Mambéty cria momentos e cenas icônicas e fortes em um tipo de Bonnie & Clyde da Novelle Vague, ainda que nem sempre sua fluência narrativa agrade por completo.
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Filme surreal e absurdo, nega o discurso fácil em prol da ação, da imagem simbólica. Nem por isso deixa de ser político, pelo contrário, é um grito contra o colonialismo, contra a falsa ilusão do mundo europeu. É preciso prestar atenção nos clássicos do Cinema Africano.
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Seria possível escapar de derradeira hiena que está sempre à espreita com um porrete na mão, pronta para o abate?
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Um mosaico ao melhor estilo cinema de varguarda europeu, um jovem casal vagante, narrativa fragmentada, com todo o espírito iconoclasta e de contracultura da época. Feito sob medida para Cannes, inspiração na Nouvelle Vague, fotografia linda e um impressionante trabalho colorista. As metáforas com o abate, com o gado, e o contraste com a fofíssima canção "Paris, Paris" realmente são o mais impactante, mas o filme tem diversas outras camadas. Gigante e histórico para o cinema africano.
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A influencia da Nouvelle Vague e de Godard é claríssima,sendo extremamente poético e abstrato, o que confesso me cansou e me levou ao sono varias vezes, apesar de algumas belas cenas. No todo é um filme que tem bons elementos, mas que eu não curti.
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Tem aquela influência godardiana que sinceramente me incomoda um pouco, mas a simbologia dos bois indo ao abate e a junção com a música Paris, Paris abrangem uma metáfora poderosa, triste e real.
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O caminho até o abatedouro.
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Um mural filantrópico e cultural muito bem fragmentado pelas intuições naturalistas de um cineasta, numa história de totais plenitudes. Belo filme.
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05/08/15