- Direção
- Fellipe Barbosa
- Roteiro:
- Fellipe Barbosa (roteiro), Karen Sztajnberg (roteiro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Brasil
- Estreia:
- 16/04/2015
- Duração:
- 115 minutos
Lupas (21)
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Casa Grande é um filme nacional de gênero, que consegue desenvolver seus temas de uma forma que não precisa enfiar mensagens goela abaixo do espectador (mas a militância fica clara). Gostei das atuações, e o filme também tem bons momentos de humor pra trazer leveza em meio às circunstâncias sérias que se propõe a retratar. Achei o final meio abrupto e sem graça, achei que toda aquela escalada dramática no fim do segundo ato teria um gran finale à altura, e também a duração é irrisória. Regular.
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Identificação. E, afirmo por ser brasileira. A angústia de uma vida de aparências, entre projeções e principalmente o "chiste" para inventar o real, muito bem manifestado por Jean. Um drama cômico.
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Impossível não se identificar com pelo menos uma camada desse filme. Funciona na esfera familiar e seus conflitos, no carisma do protagonista; como crítica social - apesar de explicitar quando não é preciso - e, principalmente, na parte cômica, em que todas as piadas são engraçadas: a cena do professor dando esporro após o barulho na sala de aula é uma ode ao pastelão. Excelente no todo e com uma pintura de final.
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Casa grande e senzala, filme representa muito bem a ascenção das políticas públicas, a implantação das cotas, a propósito excelente discussão e defesa da guria Luiza, a hipocrisia da elite falida, com citações até a Eike, uma obra tão representativa e esquecida... Filme maravilhoso, encantador e bem produzido… Cinema nacional fazendo bonito...
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Uma ou outra cena forçada aqui e ali, mas a linha mestra é muito boa com ótima técnica também.
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Ótima produção brasileira! Narra os conflitos da burguesia carioca em suas ruínas morais e neste caso também financeiras. Ruínas que mostram a burguesia o outro lado Rio de Janeiro, tão próximo e tão distante. Montagem e atuações excelentes.
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06/08/2020
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É interessante assistir filmes sobre a classe média. A gente analisa mais a fundo os moldes sociais, morais e de dignificação daqui desse lado. Só é uma pena "Casa Grande" repetir clichês e não alçar voo nas discussões que levanta. Podia ir mais longe.
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As questões de classe são no ventre da sociedade brasileira um objeto complexo e espinhoso. Por vezes tratadas com extremos, mas sem a devida percepção da realidade que a envolve. Não é o caso de Casa Grande, um frescor de discussão em terreno tão batido.
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Rita!!!!!
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Tão inconclusivo quanto nossa atual realidade socioeconômica, mas recheado de amarrações que demonstram a hipocrisia que nos rodeia, as contradições que não notamos. Mais um representante nacional que sabe dosar a sutileza com indiscrição.
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Me agradou mesmo foi a cinematografia deste tal Felipe Barbosa, belíssimos enquadramentos nada óbvios, planos longos e bem calculados num filme de estética bastante interessante, um nome para ficar de olho.
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Em comparação com Que Horas Ela Volta esse é mais regular e menos afoito. Os dois final acabam sendo cinema faixa-branca que apenas toca na superfície da luta de classes.
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Nada ruim de assistir mas um pouco distante.Há discussões e frescuras fúteis longe de meu mundo - não tem cottage ! E haja saco pra aguentar esses moleques sem força.O principal é bem sem sabor.Tanto o personagem travado (férias,acha ele) como o ator.
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o menino é antipático, impossível se apegar a ele e ao filme
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Um dos melhores filmes brasileiros que assisti em muito tempo. Explicita com muita verossimilhança a classe média alta brasileira e sua relação com as classes baixas, cotas e outros temas. Excelente!
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"O Som ao Redor" para o público médio, com críticas manjadas sobre os temas de desigualdade e patriarcado (parece um compilado das discussões de facebook), uma narrativa sem grandes atrativos e que beira ao didatismo, um filme sem muito vigor próprio.
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Com algumas boas ideias, o roteiro "atualiza" a Casa Grande decaída de outrora, mas sem nenhuma sensibilidade ou mesmo contextualização, além de forçar situações na maioria das cenas (a discussão sobre cotas é totalmente artificial) e nada concluir.
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Perto desse retrato, de cenas como quando o playboy acorda pra vida e rompe a bolha que vivia, O Som ao Redor vira rascunho em guardanapo molhado.
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Falho na dramaturgia (debates indecentes e já meio manjados para um filme, msm que coubessem razoavelmente bem em uma resposta a revista Veja ou num centro de discussões acadêmico), alguns atores ruins também e encenação nem sempre precisa.