- Direção
- Ming-liang Tsai
- Roteiro:
- Ming-liang Tsai (adaptação), Ch'eng-En Wu (romance)
- Origem:
- França, Taiwan
- Duração:
- 56 minutos
Lupas (8)
-
O apogeu da obsessão de Ming-liang com o tempo exige o máximo de paciência e se torna um experimento de contemplação, no mínimo, instigante.
-
O conceito do filme é lindíssimo: o contraste entre a velocidade da vida moderna x contemplação oriental.A imagem invertida no plano final é muito significativa mas o formato do cinema de MIng-liang me incomoda, me enfada ao extremo e me gera desinteresse
-
Por curiosidade tentei imitar o movimento do monge e digo, é difícil. Assim como é um exercício praticamente impossível achar sentido no filme. Creio que foi o primeiro média metragem que assisti. Agora imaginem se tivessem feito um longa disso?! 27-04-16
-
Tão bom é ver um cineasta com total noção do alcance do seu cinema e da validade dos seus planos. Na escada, à esquerda (oeste) da imagem, diversas pessoas passam durante os longos minutos que o monge, à direita (leste), toma para fazer o mesmo.
-
Monge budista que caminha em cenários ocidentais em uma velocidade incompreensível para nós. É como um corte fino de tesoura que vai avançando lentamente por nosso estilo de vida. Bauman adoraria.
-
Trair o cinema e construir o plano-sequência mais simbólico do ano .. A cena final é de uma eterna assimilação.
-
A convivência de dois tempos.
-
Talvez nunca se viu de forma tão contundente em um filme o contraste da cultura oriental e ocidental (a cena da escadaria é talvez a mais representativa). 52 minutos muito bem gastos.