Fraco demais.
Cansa em poucos minutos, a história não desperta atenção nunca, não há surpresa no mistério.
Os ets no fim são de doer, participação grotesca de Klaus Kinski.
Uma atmosfera inquietante, labiríntica, estranha. Exemplo perfeito de uma mente distorcida em viagem definitiva ao submundo da loucura. O toque de ficção científica (que apenas parece dessoante da narrativa) é a cereja no bolo deste extravagante Giallo.
Trama bem bolada e bem escrita, que vai ganhando ares cada vez mais nonsense até a revelação final. Uma espécie de giallo introspectivo onde a ameaça é interna ao personagem. Ganha pontos pela originalidade e pelas lentes de Storaro.
Perturbador e aflitivo como um bom suspense e brilhantemente fotografado por Vittorio Storaro. É o cinema se aproveitando da tendência da mente humana a criar armadilhas.
Um dos motivos de Os Passos ser um dos melhores do sub-gênero Giallo, é sua variação autoral. A ficção científica contextualizada na obra é, em sua totalidade , um grande empurrão para o mistério mostrado, que move de maneira sublime a narrativa.