É certinho mas pouco interessante.Não há cenas marcantes,apenas refaz outros casos,com nenhum diferencial - talvez a livre conversa sexual cotidiana entre as garotas.
Emma Roberts vai bem. Nat Wolff tem um personagem muito imbecil.
O filme só serve para demonstrar que estes roteiros de juventude vazia perdida (que só quer saber de sexo e drogas) têm que ser reinventados urgentemente, pois estão cada vez mais idênticos.
Jovens à procura de rumo constituem filão do Cinema. Esse aqui fica entre os bons, com sua aura desalentada e um elenco aproveitando as possibilidades dramáticas que o roteiro oferece na bem engendrada estreia de mais um membro do clã Coppola.
Gia Coppola terá dificuldades em sair da sombra das comparações de sua tia Sofia, mas Palo Alto é um olhar sensível para a juventude atual. A narrativa é um tanto solta, mas a essência é redonda.
Talvez eu não seja a pessoa mais indicada para avaliar filmes sobre a realidade jovem porque essa tal realidade nunca foi a minha, porém, Palo Alto consegue entregar coerência narrativa e estética, fazendo com que aquele mundo se torne minimamente crível.
Gia opta por mostrar a ternura dos adolescentes, contemplando o lado mais íntimo dos jovens, pois lá geralmente mostra quem realmente somos, longe de estereótipos aplicados pela sociedade. Parece que mais um talento da família Coppola chegou em Hollywood.
No começo, parece que Gia oferece mais do mesmo cinema de Sofia Coppola, mas ela encontra o próprio caminho. Bom e fiel retrato da juventude. Emma Roberts finalmente encontra um papel interessante pra demonstrar talento.