Favreau não traz nada de novo, mas conta de maneira eficaz e envolvente - os efeitos merecem todos os elogios - a fábula clássica de Mogli, e os clássicos sempre têm algo de universal a dizer. Blockbuster mais do que digno.
Esta versão live action não só acerta no tom (nunca infantilóide), mas também no que o longa de 67 errava (conclusão mais satisfatória), embora por vezes erre no que este acertava (números musicais deslocados). Bom entretenimento e um deleite visual.
A floresta toda criada em CGI é mais realista que todo o resto, numa história fraca sustentada por um ator mirim ruim e personagens sem muito carisma, restando um filme que pouco envolve ou convence, é bom Hollywood parar porque já tá ficando feio.
Falta ritmo à narrativa, os personagens são mal desenvolvidos e as canções totalmente dispensáveis. O que redime a obra são seus incríveis aspectos técnicos, desde os efeitos especiais impecáveis, passando pelos belíssimos design de produção e fotografia.