Lupas (75)

praticamente um remake de Cães de Aluguel

Da trilha sonora às atuações (Jason Leigh está insana), o filme é repleto de qualidades. A duração poderia tranquilamente ser menor - os dois primeiros capítulos são particularmente arrastados -, mas, ainda assim, é um grande filme.

Pela primeira vez na vida, eu achei um diálogo do Tarantino deslocado. Seu retrato das marcas do pós-guerra civil é de arrepiar, mas seus excessos tanto em roteiro quanto em edição diminuem a sua força.

Filme ótimo, erra no flashback, porém compensa no desfecho

Como é delicioso ver filmes de Tarantino! Que trilha sonora, que diálogos, que investigação sensacionais! A cada vez que se vê, mais se gosta! É pura poesia! Old Mary Todd's calling, so I guess I better head to bed.

Um Tarantino com pouca ação e muita fala. O fiapo da história é alongado pelos diálogos que demoram a se resolver, típico do estilo do diretor. Ele fez bem melhor em Jackie Brown. Mais meio ponto pela trilha sonora do mestre Enio Morricone.

Não é um filme tão divertido e carismático como Django, pelo contrário, é o filme bastante sombrio e tenso, desses que te deixam angustiado. Mas é um baita filme, com ótimas performances, grandes personagens, paisagens e uma ótima trilha sonora...

Rio Bravo político de Tarantino.

Um filme mais comedido de Tarantino, que consegue mais uma vez trabalhar com um grande elenco em espaço reduzido. Todas as personagens são interessantes e misteriosas, as interpretações estão incríveis e a trilha sonora é espetacular!

É um filme bem Tarantinesco. Como sempre, faz uso de bons diálogos e brinca bastante com sangue + violência. Apesar da excelente direção (e atuações), Os Oito Odiados é extenso demais. Até o momento, foi o único filme do Tarantino que me cansou.

Cai o nível quando se explica demais, mas continua sendo um deleite ver Tarantino brincar de cinema: estereótipos do velho cinema, múltiplas perspectivas, ação estilizada e humor cretino ao som de Morricone... Quentin se repete, talvez, mas não cansa.

Um Tarantino mais comedido, com menos excessos, mas com os elementos de sua devida assinatura: um roteiro inventivo, diálogos afiados, reviravoltas bem amarradas, humor-negro e, obviamente ... muito sangue! Baita trilha sonora. Jennifer Leigh excelente!

Tarantino sempre surpreende, mesmo sendo repetitivo. Demais.

Uma obra praticamente completa. Divertida e tensa, além de funcionar de maneira orgânica como alegoria. Tarantino, com sua ótima história e costumeira elegância na direção, entrega um dos filmes mais interessantes do ano. Leigh e Jackson roubam a cena.

Juntando o melhor e o pior de Tarantino. Diálogos super afiados (como sempre), mas previsível e "tarantinesco" demais. Já passou da hora de fazer algo diferente.

O terceiro capítulo estraga parte da cuidadosa construção da trama até ali, além de dar uma barriga desnecessária a um filme de ritmo perfeito. Mas toda a hora final traz o melhor do cinema de Tarantino: violência, escatologia e diálogos afiados.

Um filme muito interessante, que lembra muitos outros trabalhos do Tarantino. Poderia ter sido um pouco mais curto, pois ficou arrastado em certos momentos.

Tem problemas de ritmo, principalmente na primeira metade que é um tanto arrastada. A partir de então, Tarantino desfila todo o seu sadismo e genialidade em sequencias magistrais. Ainda sim, talvez o mais fraco trabalho do realizador.

Tenso e divertido jogo de expectativas, cheio de personagens carismáticos e humor sádico, que vai muito bem até o flashback que desregula o filme e diminui a força do final, ficando mais um show de carnificina do que o brilhantismo narrativo de antes.

QT mostra que está envelhecendo, se desprende da pop art e discute a sério temas como a questão racial e a história dos EUA, com referências de um cinema mais antigo. Reviravoltas e sangue ao velho estilo. Impressiona a semelhanca de Mannix c/ R.Widmark!