Fico feliz de assistir a produções nacionais cujo teor rompem com a linha proposta pelo filão de mercado atual, porém isso às vezes não é o suficiente para alcançar um nível acima do esperado. E é o que acontece aqui, alguns caminhos tomados pelo roteiro soam inverossímeis demais para o conteúdo, consequentemente afastando o espectador da falsa sensação de realidade pretendida. Vale pela experiência claustrofóbica que os cenários causam e pelas atuações, no mais, segue mediano.
Glória é uma felina devoradora, oportunidade e tanto para Regina Duarte ousar. Pena que o roteiro desande por volta do terço final, quando começa a bancar o espertinho.
Se tivesse entrado de cabeça no surrealismo, com uma pegada de Lynch ou filmes como três mulheres e Persona seria uma obra maior. Porém ainda é extremamente instigante, diálogos incríveis e dupla de atrizes mais que perfeitas.
Jogo teatral bem atuado e revelador,todo intimista.Incrível cena de sequestro,impactante.
Pena aquela reviravolta.Desnecessário estraga-prazeres,não acrescenta nada e perdeu a chance de terminar com um banquete à la Hammer.Antes subissem os créditos.
Nem todos os rumos são impecáveis, mas o filme é sempre interessante, ousado e pulsante, com um texto forte e cheio de facetas, uma direção de personalidade e ótimas atuações das protagonistas.