
- Direção
- Roteiro:
- Abderrahmane Sissako (roteiro), Kessen Tall (roteiro)
- Gênero:
- Origem:
- ,
- Estreia:
- 22/01/2015
- Duração:
- 94 minutos
- Prêmios:
- 67° Festival de Cannes - 2014, 87° Oscar - 2015
Lupas (13)
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Extremamente simples, com poucos diálogos e situações, fazendo desses maneirismos uma forma precisa de dialogar com seu contexto social, em que a repressão se aplica num terreno áspero, onde os moradores tentam viver, trabalhar e professar sua fé como acham justo.
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Cinema de imagens e cenas fortes que causam reflexão e serve como denúncia sobre opressões religiosas de moral e costumes implacáveis.
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Oferece recortes de uma realidade cortante, cuja força prepondera sobre a composição cinematográfica.
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A crueza dos atos em meio a planos abertos tão belos vai retirando as esperanças pouco a pouco, predominando a doutrinação da palavra do homem, não de Deus.
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O dogmatismo religioso, o gosto bélico e, sobretudo, o gosto da dominação. Não são tão diferentes de outros tantos, apenas mais boçais e mais brutais. Dar conta disso não é fácil: a fé, a má-fé, a boa-fé são coisas que convivem e não raro se confundem.
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Busca no realismo pequenos fragmentos da rotina e da resistência de indivíduos e grupos frente uma força opressora. Seus momentos mais melodramáticos me afastaram e os personagens são fracos com exceção da menina Toya, a jóia do filme.
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O maldito Estado Islâmico ganha formato e imagens em tela,boa oportunidade para ver seus absurdos em momentos reais. Considero o grupo mais desumano de todos,é além do fanático O ritmo desse é péssimo,maçante demais,não cria muitos quadros interessantes
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Além de ter uma fotografia espetacular, o filme tem o mérito de manter o interesse do espectador mesmo contando uma história difícil, dura, permeada pela opressão religiosa e injustiça. Forte, sensível e belíssimo!
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Bem simples, o roteiro se utiliza de alegorias para dimensionar a cultura local, umas óbvias (bola invisível), outras nem tanto ("ocidentalização" x rituais) e algumas ininteligíveis ("fuga" final). A edição sofre de descontinuidade e o elenco é ruim.
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É de uma precisão quase cirúrgica na composição dos planos, na forma serena como dita o tempo. Isso torna ainda mais impactante a experiência de ver a doença do fanatismo religioso, a imposição das armas e o quão destrutiva este tipo de conduta pode ser.
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Cinema de calor humano, que parte mais uma vez da essência para chegar na estética, e não o contrário, sendo essa uma estética naturalista ao contexto africano onde seu apelo universal começa, termina e se desenvolve no seio da Terra. Belo filme.
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Timbuktu é joia rara que quase passa despercebida não fosse a indicação ao Oscar e mesmo assim pouca gente irá ver e refletir sobre tudo que este belíssimo filme propõe.
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01/05/15