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Direção
Nuri Bilge Ceylan
Roteiro:
Nuri Bilge Ceylan, Ebru Ceylan
Gênero:
Drama
Origem:
Alemanha, França, Turquia
Duração:
196 minutos
Prêmios:
67° Festival de Cannes - 2014

Lupas (14)

  • Filme nitidamente influenciado pelo cinema de Bergman, com uma narrativa recheda de temas densos e existencialistas, aliados a belas paisagens. Porem a longa duração e a complexidade dos dialogos torna o filme dificil de ser visto de uma unica vez( confesso que fiz algumas pausas) e de se compreende-lo totalmente em uma unica visita, mas no geral é muito bom , apesar das dificuldades.

    Phellipe Araujo | Em 29 de Junho de 2023 | NOTA: 8.5
  • É uma viagem pelas profundezas da natureza humana. Uma visão aterradora, mas profundamente humana do vazio existencial, da fraqueza nossa de cada dia, da solidão interior. Do conflito de classes, da pequenez dos homens, da arrogância intelectual, da inércia e do rancor. A paisagem fria é um reflexo da insatisfação crônica, do egoísmo, do isolamento emocional que os personagens se infligem. Os diálogos sarcásticos e violentos são como duelos que terminam com todos feridos e exaustos. Que filme!

    Zacha Andreas Lima | Em 10 de Abril de 2020 | NOTA: 9.0
  • Desnecessariamente longo e com várias passagens arrastadas. mostra um Ceylan algo fora de forma. Certos diálogos, porém, mostram o valor dessa antinarrativa.

    Patrick Corrêa | Em 19 de Maio de 2018 | NOTA: 7.0
  • 10/06/17 - Um drama complexo sobre as relações humanas, com excelentes diálogos e visualmente belo.

    Eduardo Scutari | Em 11 de Junho de 2017 | NOTA: 9.5
  • Com longos diálogos e fotografia belíssima, Ceylan percorre por temas como diferenças de classes e ressentimentos para criar uma obra interessante, porém longa e cansativa.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 25 de Junho de 2016 | NOTA: 7.0
  • Ceylan nos brinda com diálogos altamente bergmanianos (lhe falta a intensidade da alma e o expressionismo únicos do sueco) , execução fotográfica primorosa e um retrato honesto sobre a incomunicabilidade e as dualidades propostas para seus personagens.

    Eliezer Lugarini | Em 24 de Maio de 2016 | NOTA: 8.0
  • A exaustão final é obviamente parte da proposta, e Ceylan sabe como poucos do cinema atual construir diálogos de forma naturalmente trágica, evocando memórias e ressentimentos de forma crível. Mesmo se repetindo por vezes, mais um grande filme.

    Nilmar Souza | Em 16 de Fevereiro de 2016 | NOTA: 8.0
  • Filme de poderoso embate entre personagens que se dá através de ironia fina e de acusações ácidas. É repleto de ótimas citações literárias e tem também uma fotografia que muito contribui para a sensação de tédio e isolamento em uma aldeia turca gelada.

    Caio Santos | Em 31 de Janeiro de 2016 | NOTA: 8.0
  • Ceylan desdobra cada um dos seus personagens e dos seus conflitos em diálogos e fotografia (especialmente nos ambientes fechados, com sombras tão engolidoras quanto o egoísmo do protagonista) brilhantes, que potencializam enormemente sua carga dramática.

    Augusto Barbosa | Em 01 de Novembro de 2015 | NOTA: 9.0
  • A clausura invernal e o permanente estado de litígio entre os personagens tornam Winter Sleep uma bomba prestes a explodir. Melhor construção de diálogos que assisto em muito tempo.

    Vinícius de Castro | Em 06 de Setembro de 2015 | NOTA: 8.0
  • Paciência remunerada por um novo olhar, olhar de proporções épicas à realidade.

    Douglas R. de Oliveira | Em 29 de Maio de 2015 | NOTA: 7.0
  • Filme que exige ser assistido em um dia mais calmo e/ou chuvoso, pois exige uma certa contemplação e interação de quem o assiste. Após estar imerso, encontra-se uma jornada épica de um homem que quase não sai de um buraco, mas avança longe em pensamentos.

    Mateus da Silva Frota | Em 06 de Abril de 2015 | NOTA: 7.5
  • Não costumo me valer da grande duração de um filme como defeito, mas esse aqui dava pra dar uma enxugada. Nuri Bilge Ceylan encena diálogos bergmanianos profundos, em especial sobre moralidade e cultura dos turcos. Imagens belas, muito belas.

    Diego Henrique Silveira Damaso | Em 01 de Janeiro de 2015 | NOTA: 7.5
  • Um primor de roteiro, mas esqueceram de editar.

    Vinícius Cavalheiro | Em 19 de Outubro de 2014 | NOTA: 6.5