- Direção
- Lars von Trier
- Roteiro:
- Lars von Trier
- Gênero:
- Drama, Erótico
- Origem:
- Alemanha, França, Reino Unido, Bélgica, Dinamarca
- Estreia:
- 13/03/2014
- Duração:
- 124 minutos
Lupas (49)
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27/07/2022
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Esse capítulo em isolado toma caminhos surpreendentes, leva a protagonista pelo mais extremo da violência como resposta a castração sexual, as analogias são mais frágeis e o enredo termina resumindo tudo ao estigma feminino de ter de ser maternal, submissa e reprimida e nos faz pensar, nos instiga na polêmica, como por exemplo falar sobre pedofilia, mas, avaliando os dois filmes como um só, seria longo demais e com muitas, muitas digressões, oque teria acabado por expor uma pretensão arrastada.
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Tentou evoluir no tema, passar de um transtorno para uma doença mais séria, mas ficou bem longe do factível. Essa continuação perdeu muita força.
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Uma obra instigante, sagaz e contemplativa. Nesta segunda parte, Trier utiliza sua atriz fetiche para ampliar a denúncia da hipocrisia da sociedade através de seus insights sempre contundentes. Faltou mais ousadia para ser sua grande obra-prima.
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Trier se aprofunda na jornada(aqui mais psicológica)de sua personagem.O final é bizarro e intragável.
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A segunda parte tem mais propósito , é mais filosófica e questionadora. Mas existe um sentimento de incompletude ou de que Trier poderia ter sido mais ousado em seus questionamentos, especialmente aqueles de cunho religiosos.
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Aqui o filme transcorre com mais naturalidade do que o primeiro, passando por diversas facetas da sexualidade como a homossexualidade, pedofilia e, especialmente devido à ótima sequência, sadomasoquismo.
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Até mais convencional que o primeiro volume, o Volume 2 de Nymphomaniac funciona muito bem nos dois primeiros capítulos, mas regride no 3º ato, onde força demais a lição de moral e começa a exagerar mais do que o necessário.
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Trier conclui sua história de maneira totalmente amadora, final forçado e gratuito.
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A finalização, mais uma vazia (os 10 min finais resumem bem), de uma das jogadas de marketing mais porcas que o cinema já viu. De dar pena.
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Filme bastante adulto, para poucos, tratado com muita seriedade, trata de um problema de ordem física e mental das mulheres e porque não dizer dos homens também.
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Abandonando o tom lúdico do Volume I, e ganhando contornos trágicos, o Volume II encerra a história de Joe com críticas e provocações que incomodam e chocam o telespectador (principalmente a cena do aborto).
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O momento do encontro da árvore/alma é o mais belo da carreira de Von Trier, mas Ninfomaníaca é também seu trabalho mais sombrio.
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Após a boa primeira metade, o filme infelizmente cai ao ficar focado mais no lado obscuro, aqui certos momentos não funcionam, tornando o todo apenas mediano e porque não, decepcionante.
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Filme bom, tal qual o primeiro.
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Focando ainda mais na descida moral e ética,consegue ser mais chocante que o primeiro - a cena do aborto dói.Machuca não só a mulher e o feto. Perde um pouco do interesse com a mudança de atriz.Mas ganha em sofrimento e impacto na tristeza de Charlotte.
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Há muitos subtextos, é verdade, mas os diálogos que os contêm se estabelecem de uma forma espantosa. Uma discussão provocante e bem-vinda sobre sexualidade, sentimentos, sociedade e liberdade - em momento algum, hesita instigar reflexão. Muito bom.
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É impossível ver como se fosse um filme diferente, é o mesmo filme que foi dividido... A melhor cenas, de ambos os filmes, está aqui (o castigo das 40 chibatadas), mas a cena final é vergonhosa e desnecessária...
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Na segunda parte, tudo se torna muito deprimente e expositivo, é Trier sobre si mesmo, tentando justificar seus discursos e se gabando de seu background intelectual. Exagerado até o limite da decência e dramaticamente vazio.
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É preciso ressaltar a maior qualidade do filme: a entrega absoluta de Charlotte Gainsbourg, em uma performance extremamente brilhante, corajosa e absoluta! Ela é a razão por Ninfomaníaca ser um filme altamente recomendável!