Adaptar Proust para o Cinema é tarefa hercúlea, mas Raoul Ruiz conseguiu passar com louvor no desafio. Seu filme é labiríntico, evocativo, barroco, melancólico, decadente, charmoso. Uma poesia a entidade efêmera do tempo e ao abismo da memória. Belíssimo!
É preciso concentração,mas a recompensa é maior.Ruiz embarca no personagem de tal maneira que tudo é memória jogada.
Enquadramentos e movimentação em ritmo de lembranças.
Assim como a última linha diz,é preciso a eternidade pra presenciar toda essa vida
Nenhum cineasta era mais qualificado para adaptar a prosa labirintíca e elusiva de Marcel Proust que o chileno francófono Raúl Ruiz, cujo estilo barroco se adaptou com perfeição ao romance final de 'Em busca do tempo perdido'. Difícil, mas genial.
Muito boa adaptação da obra de MARCEL PROUST, "EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO". Tratado com muita seriedade, e mostrando o retrato nú e cru, da ALTA SOCIEDADE francesa, nos fins do século 19, inicio do século 20.
A preocupação maior em apresentar uma obra “artística”, com diálogos rebuscados (alguma filosofia conceitual e muito papo-cabeça francês) e sequências lentas (até bem filmadas), deixam o filme enfadonho e confuso, o que é mortal para uma biografia.