A construção do tempo, a imagem minimalista, natureza e deslocamento; o olhar para com o interior dos personagens. Não tão potente quanto as outras realizações de Kelly Reichardt, mas ainda assim um filme como poucos no Cinema contemporâneo.
Sem apresentar os personagens (que também pouco falam), o filme levanta alguns pontos interessantes, a maioria relacionada à conveniência dos fins justificarem os meios, mas deixa tudo em aberto, e nem a única trama é concluída adequadamente.
Lá se vai um filme que, no segundo ato, estava virando uma obra-prima, porém seu desfecho acaba sendo previsível e distorcido, prejudicando um pouco o resultado final.
Não existe grande dualidade em Night Moves, tudo é tratado com certa simplicidade do lado de cá da tela. Desde os relacionamentos até as personalidades. Bem bom!!