- Direção
- Sang-soo Hong
- Roteiro:
- Sang-soo Hong
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Coréia do Sul
- Estreia:
- 13/12/2013
- Duração:
- 90 minutos
Lupas (9)
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O filme de Sang-soo Hong caminha entre o agradável, o eloquente, a ternura do prosaico. Ilustra um cotidiano que se transforma em infortúnio, mas intimista e singelo na observação dos fatos. É a problemática do contato com as pessoas e a eterna busca por significados.
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Sang-soo Hong nos propõe observar nos detalhes as reflexões sobre os diversos problemas de um relacionamento e das tentativas das possibilidades de fuga e julgamentos que isso pode ocasionar, levando a questionamentos sobre como as relações modernas poderiam ser diferentes se a sociedade (e nós mesmos) estivéssemos preparados para ver essas relações de maneira diferente.
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Dramas cotidianos incógnitos tratados calmamente e com o apresso exato. Sem conclusões precisas, mas ainda assim bastante eficaz. Em meio a explosão de sentimentos exacerbados do filmes atuais, é um sopro de tranquilidade.
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Sang-Soo volta ao seu cinema mais dramático e menos metalinguístico em relação ao anterior A Visitante Francesa para criar a inesquecível personagem que é Haewon. Filme entre os seu melhores.
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Atenção às nuances e às filigranas quando Sang-soo está no comando. O medo de nunca mais ter por perto, o sonho e o despertar, o banal e o indizível, a metalinguagem: todos esses itens coexistem no seu cinema tão singular e universal.
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Com um roteiro pobre, onde a maioria das poucas subtramas nada acrescenta ao romance, a direção tenta arrancar emoção à fórceps, valendo-se do papo-cabeça sem nexo, emoldurado por belas paisagens ao fundo, mas sem a sensibilidade necessária.
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Questiona o drama do relacionamento moderno numa sociedade ainda conservadora que é a oriental. Um filme cheio de simbologias e metalinguagens. A simplicidade das cenas tornam a obra algo denso e profundo.
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Planos longos e diálogos extensivos sem apresentar um minuto de tédio ou desinteresse. A personagem principal, assim como os demais na tela, carrega uma transparência belíssima. Ótimo cinema contemporâneo.
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Realidade, sonho e memória ocupam a mesma diegese para Sang-soo, que mesmo assim faz um filme direto e singelo, mais uma pincelada em seu grande quadro sobre mundo e relações contemporâneos.