
- Direção
- Roteiro:
- Bruce Wagner (roteiro)
- Gênero:
- Origem:
- , , ,
- Estreia:
- 19/03/2015
- Duração:
- 111 minutos
- Prêmios:
- 72° Globo de Ouro - 2015, 67° Festival de Cannes - 2014
Lupas (35)
-
Grande filme de um diretor versátil e brilhante, que ao longo de décadas transitou entre ficção, drama, suspense, violência e comédia. Entre o bizarro e a realidade escancarada. Aqui, ótima comédia e critica social e um excelente TERROR que por certas vezes se mostra angustiante. Todo o elenco e especialmente Julianne Moore matam a pau. Filmaço!
-
Com uma fotografia quente e iluminada, o filme é todo carregado pelos seus astros, inclusive os mirins. Estão sensacionais. É possível destacar também a ambientação e como o roteiro amarra muito bem os núcleos. Mas é só. À medida que avança, o vazio dos personagens parece tomar conta do filme, com cenas grotescas e uma solução insípida. Acaba que o dilaceramento das relações ganha contornos menos reflexivos, pintados mais como fetiche mesmo.
-
O roteiro de Wagner, repleto de monstros, oferece a oportunidade perfeita para Cronenberg criticar toda a podridão presente por trás do glamour de hollywood, trabalhando também com igual eficácia o horror da situação. E que elenco. Filmão!
-
Adentra, cada vez mais fundo com o passar dos minutos, a podridão dos personagens de Hollywood com muita tensão psicológica e humor negro.
-
Cronenberg em sua saga midiática. A new flash!
-
Cinema vitral - típico da obra recente de Cronenberg - que mergulha no universo de aparências das celebridades e, temperado de humor negro, acaba por pintar um retrato muito triste e apodrecido de personagens completamente desprovidos de alma.
-
Menos filosófico do que Crepúsculo dos Deuses, complexo do que Cidade dos Sonhos, e inovador do que Birdman. Junte tudo isso e é possível ver a tentativa válida, até certo ponto assertiva, de nos apresentar uma hollywood doente, distante e superficial.
-
Do título ao enredo o filme é um retrato. Cronenberg captura a realidade doentia da desestruturação familiar como causa do caos na juventude em vários pontos de vista, e ainda retrata uma efervescente e perturbadora realidade hollywoodiana. Gênio.
-
Metalinguistico. Insano. Incrivel.
-
Cronenberg ultrapassa o limite do aceitável em lançar catástrofes atrás de catástrofes de forma bastante juvenil, diluindo sua tentativa crítica ao mundo das celebridades e por fim, acaba deixando que sua mensagem se esvaia em algo praticamente vazio e es
-
Propositalmente confuso e sem muita lógica, o roteiro é apenas um detalhe para Cronenberg pincelar com ironia a verdadeira Hollywood que se encontra por trás de todo glamour das festas, revistas, etc. Destaque para as boas atuações do grande elenco.
-
Um Crona pesado, doentio e psicologicamente complexo, para poucos. Através do humor negro faz um estudo genial, não só das celebridades, mas do comportamento humano. Casting maravilhoso c/ destaque p/ J.Moore e a melhor atuação infantil desde Lua de Papel
-
O cinema de Cronenberg é por muitas vezes pesado, e aqui mais uma vez ele causa questionamentos por meio de sua direção. Para quem não conhece o seu estilo como diretor certamente vai achar este filme uma grande porcaria, quando na verdade a intenção do d
-
15/05/15
-
Crítica ácida, forte, que não precisa de frases de efeito pra se auto-promover. Aqui, onde o cinismo não se faz presente, vemos personagens imundos, onde já não se encontra caminho para redenção. O filme de horror do ano.
-
Há um tom de sátira pesada sim, mas é dos mais angustiantes e tristes do Crona no fim das contas. Fala-se muito de Moore, cujo overacting se encaixa muito bem (Cotillard merecia bem mais o prêmio em Cannes), mas o show é de Wasikowska.
-
Assim como em Cosmópolis, o início causa mesmo estranheza, e é difícil ver aonde Cronenberg quer achar. Mas conforme o filme avança, se torna mais e mais envolvente e, de certa forma, assustador (Moore regojizando depois da morte da criança!).
-
Retrato cru e sujo de um estilo de vida. Com uma direção precisa, dando um clima interessante, Cronenberg também escorrega em cenas mal feitas que podem chegar a tirar a credibilidade da obra. No mais, tem-se boas, ótimas e constrangedoras cenas.
-
Inteiramente adulto,não só em conteúdo como em execução (deve ser insignificante à muitos),além de bem engraçado.Talvez só alcance experientes,cruel demais. Bate bonito na composição de elenco (e preferências do público em geral) existente atualmente.
-
A transição da sátira ao mundo decadente de quem vive à margem do sucesso para o drama familiar bizarro não é das melhores, mas Crona garante um forte discurso inicial e personagens marcantes, que tentam fugir de seus estereótipos de maneiras peculiares.