- Direção
- Paul Thomas Anderson
- Roteiro:
- Paul Thomas Anderson (roteiro), Thomas Pynchon (romance)
- Gênero:
- Policial, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 26/03/2015
- Duração:
- 148 minutos
- Prêmios:
- 72° Globo de Ouro - 2015, 87° Oscar - 2015
Lupas (37)
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Embora seja recomendável uma segunda revisão para compreender melhor o emaranhado de conexões chapadas do filme, eu embarquei na proposta de Anderson e viajei junto com 'Doc' nas paranoias, viagens chapadas e uma investigação pra lá de atrapalhada e divertida, tem momentos de gargalhar no filme, ou boas sacadas como, quando a polícia bate em doc por nada, só por ele ser hippie, e no fundo a repressão e organização do estado matou o sonho hippie, bom filme, e com grande elenco em grande forma.
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PTA mira em Altman no começo dos anos 70 numa espécie de filme investigativo policial mesclado com um teor forte sexual e chapado. Achei um tanto conservador e pouco onírica a tentativa do diretor, gerando um resultado um tanto excêntrico e confuso pelo excesso de personagens e uma verborragia consistente e alongada. Visualmente funciona , pena que é um filme mais bagunçado do que propriamente perturbador.
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Tão falastrão - incluindo a narração em off excessiva - que impede até de apreciar algumas belas tomadas. Os personagens entrosados compensam, mas Paul Thomas Anderson se alonga demais no papo furado e na duração como um todo do filme. O melhor é a direção de arte.
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O ambiente de noir hippie é bem estiloso. Não me lembro de ver algo parecido em qualquer produção de Hollywood. Porém a trama propositalmente complexa combinada com a longa duração o prejudicam um pouco. Vale uma revisão.
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Cenário, cores e trama se equilibram no que poderíamos chamar de plano glitch do cinema moderno; onde o abstrato constrói o entendimento central de uma história que o acaso conduz com maestria. Só pelo estilo o filme já vale à pena.
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Duas horas e meia de texto prolixo e visual alucinado que mantém atenção de alguma forma
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Essa nova fase de PTA, inaugurada com O MESTRE, aposta mais em narrativas difusas, jornadas internas e tramas que ficam em segundo plano, abrindo espaço para olhares outros. Mas não há demérito. Ao contrário! PTA está mais talentoso do que nunca!
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Esse filme tá "chapado". rs.
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Um filme noiar.
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De fato, é uma brisa que compartilhamos com Doc. A trama é pano de fundo para imergir na atmosfera da época e na paródia dos conflitos socioculturais que eclodiam entre figuras extremas, ambíguas e curiosas.
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Phoenix e elenco fantástico não tem como errar. Humor, insanidade, falta de moral... Diversão garantida ...
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A trama, propositalmente confusa e com reviravoltas muitas vezes bestas, acaba por tornar o filme quase que exclusivamente uma brincadeira chapada e sem noção.
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Se a hora final de "O Mestre" era decepcionante, pelo menos fomos recompensados por um visual esplêndido, personagens enigmáticos, e cenas memoráveis. No entanto, esse aqui é falastrão, seu ritmo é lento, os personagens não agregam nada, pior filme de PTA
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Não gosto tanto desse tipo de narrativa, nem daquele filme do Hawks eu gosto. Ao menos se PTA mergulhasse de vez no surreal, mas não, fica meio que balançando pra lá e pra cá como um bonecão de posto.
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Tal qual o personagem de Phoenix, o espectador é entorpecido numa trama confusa, com personagens de sobra e suas excentricidades. Depois de um tempo, nem o humor inicial consegue disfarçar o cansaço de tanta verborragia.
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PTA engraçadinho, inflado e ishperto em um filme longo, embaralhado e cheio de "qualidades". Some tudo e tente agarrar uma cena de grande valor (que existem em seus outros filmes) ou procurar um momento excessivamente destoante (típico)... não há! Passou.
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Um romance bem legal, sob o ponto de vista confuso de um detetive doidão, com ares de comédia, e que traz a sensibilidade e o carisma desse tipo. A adaptação é estilosa, década de 70 style, mas achei que pesa a mão em momentos.
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Assistir o filme e decifrar seus signos narrativos é assistir a uma esponja absorvendo um balde d'água de 2 litros: Uma especulação angustiante e estranha. Anderson não parece mais ter a necessidade de impressionar ninguém, o que é tão bom quanto ruim.
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Mó doidera. Muitos nomes. Difícil de acompanhar.
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De toda a saga de filmes do Oscar 2015, este é o que mais parece ter personalidade (é Paul T. Anderson, né?) e nem foi tão indicado. É preciso adentrar no seu universo para entender a sua grandeza, e depois de imerso, não há volta. Trilha sonora à parte..